Testes comprovaram a eficiência dos inseticidas Klorpan® e Abamex® sobre pragas de peso econômico para a cultura do café
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Estudos realizados pela equipe técnica da Nufarm concluÃram que os inseticidas Klorpan® e Abamex®, distribuídos pela empresa australiana, trazem resultados efetivos no controle da broca-do-café, do bicho-mineiro-das-folhas e também do mais importante complexo de pragas de relevância econômica para a cultura.
De acordo com a Nufarm, além do controle efetivo da broca-do-café e do bicho-mineiro-das-folhas, os campos demonstrativos também avaliaram positivamente a ação dos dois produtos sobre as cochonilhas da parte aérea e o ácaro-vermelho.
“Os dados demonstram que Klorpan® e Abamex® controlam com êxito a um leque de pragas importantes da cafeicultura. Por isso, esses produtos transferem ao produtor uma relação custo-benefÃcio favorável na comparação aos insumos mais utilizados nos dias de hoje nas regiões produtoras do País“, destaca Murilo Borges, engenheiro agrônomo e gerente de inseticidas da Nufarm.
Segundo Borges, Klorpan® é um inseticida de contato e ingestão à base de Clorpirifós, com forte ação de choque e profundidade. Abamex®, acrescenta o agrônomo, é descrito como um acaricida-inseticida de contato e ingestão à base de Abamectina. “Abamex® apresenta formulação avançada e age em profundidade nas folhas, com efeito residual prolongado“, complementa Borges.
Identificada pela primeira vez no Brasil em 1913, na região de Campinas, no interior do estado de São Paulo, a temida broca-do-café é hoje encontrada em todas as regiões produtoras do Brasil.
Borges lembra que se não for monitorada e controlada, a broca-do-café (Hypothenemus hampei) resulta em perdas representativas ao produtor, sobretudo por depreciar o valor dos grãos de café no mercado. De acordo com o Mapa ” Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – responsável pela regulamentação da qualidade e pela classificação do café brasileiro -, a praga ainda interfere fortemente na qualidade da bebida.
Já o bicho-mineiro-das-folhas (Leucoptera coffeella) dissemina-se no Brasil desde o século 19. A praga surge de maneira generalizada nos cafezais e provoca prejuízos de monta principalmente por atacar às folhas do cafeeiro, reduzindo a produtividade.