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Amostragem e análise de solo – Por onde começar

Cândido Barreto de Novais

Licenciado em Ciências Agrícolas, doutor em Ciência do Solo – Universidade Federal de Lavras (UFLA)

candidobnn@yahoo.com.br

Carlos Antônio dos Santos

Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

carlosantoniods@ufrrj.br

Júlio César Ribeiro

Engenheiro agrônomo, doutorando em Agronomia/Ciência do Solo ” UFRRJ

jcragricola@hotmail.com

Crédito Daniel Medeiros

A análise do solo é uma importante ferramenta que permite determinar as características químicas e físicas do solo e, consequentemente, seus níveis de fertilidade, o que auxilia na tomada de decisões quanto ao manejo geral a ser adotado, assim como para qualquer programa de recomendação de calagem e adubação.

Por meio de uma análise de solo confiável, é possível identificar os nutrientes ou fatores químicos que possam limitar, ou que estejam prejudicando o crescimento das plantas e, com isso, manejá-los corretamente como forma de se alcançar rendimentos satisfatórios.

Apenas por meio da análise é possível conhecer a fertilidade real do solo, possibilitando que o produtor, sob assistência de um profissional habilitado, possa fazer a recomendação necessária, ou seja, efetuar ações específicas e contextualizadas para a cultura que pretende plantar, considerando, para isso, o estado atual do solo e da área.

A adubação eficiente e racional certamente proporcionará aumento da produtividade, maior eficiência de uso dos fertilizantes, redução dos custos de produção e dos riscos de contaminação ambiental. Dessa forma, a análise do solo se consolida como uma prática indispensável para os sistemas de produção agrícola na atualidade, dos quais são exigidos, além de produção em quantidade satisfatória, maior sustentabilidade e eficiência das práticas realizadas.

 

Etapas

Crédito Strider

De maneira geral, para a realização da análise de solo é necessário que sejam efetuadas quatro etapas: 1) coleta da amostra do solo (amostragem); 2) análise laboratorial (análise propriamente dita); 3) interpretação dos resultados; e 4) recomendação de corretivos e fertilizantes por um profissional habilitado.

No primeiro passo a ser adotado (amostragem) o produtor deve estar atento a alguns cuidados para garantir a qualidade do procedimento e que influenciarão em todas as etapas seguintes.

Sabe-se que os teores de nutrientes do solo podem variar com o tipo de solo, localidade, topografia, profundidade do solo, textura, teor de matéria orgânica e histórico de práticas agrícolas. Assim, a amostragem criteriosa deve refletir com precisão a fertilidade real do solo, de modo que as análises laboratoriais, interpretações e as recomendações representem corretamente a quantidade de nutrientes da área analisada.

É importante saber que apenas uma pequena quantidade de solo será analisada no laboratório, portanto, quanto mais homogênea e correta for a amostragem, mais representativa será a amostra. Nenhum laboratório, por melhor que seja, será capaz de eliminar o erro de uma amostragem malfeita.

Análise de solo e pH em laboratório – Crédito Júlio César Ribeiro
Análise de solo e pH em laboratório – Crédito Júlio César Ribeiro

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