Na terceira semana de trabalho em campo do Rally da Safra, duas equipes técnicas retornam ao Médio-Norte e Oeste do Mato Grosso, percorrendo regiões diferentes, para verificar as condições das áreas de soja de ciclos médio e tardio.
A partir de hoje, 08 de fevereiro, a equipe 6 sairá de Cuiabá e avaliará lavouras nos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, finalizando a etapa em Sinop, no dia 12 de fevereiro. Simultaneamente, os técnicos da equipe 7 deixarão Cuiabá e seguirão para Comodoro, Campos de Júlio e Campo Novo do Parecis, voltando a Cuiabá no dia 12 de fevereiro, onde concluem a etapa.
O Médio-Norte e o Oeste do Mato Grosso foram visitados pelos técnicos do Rally da Safra na última semana de janeiro, quando avaliaram as lavouras de soja precoce. A expedição técnica identificou que o Clima seco nos meses de setembro e outubro, época da implantação da soja precoce, afetou o potencial produtivo das plantas nas duas regiões.
A falta de água no período de enchimento dos grãos formou vagens com poucos grãos e mais leves. Os técnicos do Rally da Safra estimam redução do potencial produtivo em torno de 7% a 8% nas lavouras de soja precoce.
Nesse mesmo período, foram observadas também as lavouras de plantio médio e tardio que ainda estavam iniciando o desenvolvimento. Essas lavouras receberam mais água durante a sua implantação, porque houve regularidade das chuvas após dezembro e janeiro. Na primeira avaliação em janeiro, a equipe do Rally da Safra identificou que essas áreas estavam se desenvolvendo em uma situação melhor que lavouras precoces, demonstrando sinais de recuperação.
Agora a expectativa é que, ao longo de fevereiro, as lavouras médias e mais tardias demonstrem bom potencial produtivo, o que será avaliado em campo pelas duas equipes técnicas.
Nas avaliações das lavouras de soja os técnicos apuram informações como rendimento das primeiras áreas, peso de grão, capacidade de recuperação das lavouras afetadas pela seca, impacto da seca no stand de plantas das lavouras mais precoces do Mato Grosso, condição climática durante a colheita, presença de grãos ardidos, manejo de pragas e doenças, calendário de implantação do milho safrinha e nível de tecnologia do milho safrinha.
Para respeitar as normas de distanciamento social, implantadas por causa da covid-19, o Rally da Safra vem sendo realizado com maior número de equipes e um grupo menor de integrantes por carro, para garantir a segurança da equipe.
A realização de visitas aos produtores e de eventos regionais estará condicionada ao cenário da pandemia no Brasil e seguirá todos os protocolos determinados pelas autoridades de saúde.
Equipes em campo
Nesta 18ª edição do Rally serão 26 equipes em campo, das quais 20 avaliarão as lavouras de soja precoce no Mato Grosso, Sudoeste de Goiás, Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná e a soja de ciclo médio e tardio em todos os estados produtores até o mês de março. Outras seis irão a campo entre maio e junho para verificar as áreas de milho segunda safra. O levantamento acontecerá no Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo , Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins.
Como planejar uma safra e monitorar sua fazenda?
Otimizar o plantio, ficar de olho no Clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura para evitar perdas são algumas das decisões que você produtor rural precisa tomar durante a safra.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.