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Pedro Afonso (TO) se destaca na produção de grãos

Crédito Ana Maria Diniz

Mesmo com chuvas abaixo da média, produção de soja é boa na região

O Sudeste enfrenta uma complicada crise hídrica que afeta a população e, principalmente, o agronegócio. Em algumas regiões do estado de São Paulo, por exemplo, produtores de hortaliças estão perdendo a produção por falta d’água e, no Espírito Santo o volume insuficiente de chuvas gerou quebra na safra de café.  Do outro lado do mapa, em grande parte da região Norte, o problema é exatamente o oposto: a grande quantidade de chuvas têm deixado diversas cidades cobertas de água, impossibilitando qualquer produção agrícola.

Entre os estados que estão conseguindo superar esse cenário, em que a chuva não veio, está o Tocantins, que se destaca com sua boa produção de soja nesse início de ano. Só na região que circunda a cidade de Pedro Afonso a produção estimada é de 360 mil toneladas de soja para 2015. 65% da área plantada já foi colhida e está rendendo em média 50 sacas por hectare.

Entre os motivos que fizeram com que a região mantivesse uma boa produção estão as condições do solo. “Nós estamos a uns dois quilômetros da margem do rio Tocantins, do lado de cá está Pedro Afonso, que tem um regime de terra de 40% à 60% de argila, do outro lado do rio isso cai pra 15% e tem regiões que cai pra 7%. Se chove muito pro solo argiloso encharca e é ruim, mas se chover pouco o solo arenoso é que perde“, explica Fernando Coelho, engenheiro agrônomo da COAPA.

A região usa sistema de plantação cíclico, como explica Fernando “Ao mesmo tempo em que se colhe a soja vai se plantando o milho, acabou o milho em fevereiro inicia o plantio do sorgo, quando chegar o momento em que se vê que não vai chover mais começa a plantar milheto e assim vai“.

Segundo a meteorologista Bianca Lobo, da Climatempo, o período entre outubro e fevereiro é o período chuvoso na região de Pedro Afonso. “A média de chuva é de aproximadamente 1200 mm, que corresponde a aproximadamente 70% da média anual da região“, explica a meteorologista.

Entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou entre 900 e 1100 mm na região e, entre o mesmo período do ano passado, entre 1000 e 1200 mm. “As pancadas de chuva seguem frequentes na próxima semana no Tocantins e há risco de chuva forte e volumosa sobre o Estado e, de forma geral, o acumulado de chuva deve variar entre 80 e 150 mm“, informa Bianca.

Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de dois mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.

O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

 

Mais informações:

Assessoria de Imprensa Climatempo – Linhas Comunicação

www.linhascomunicacao.com.br / (11) 3465-5888

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