Saymon Freitas – Engenheiro agrônomo e gerente regional de cana-de-açúcar da Ubyfol.
Raíza Machado – Engenheira-agrônoma, especialista em Gestão Comercial e gerente regional de cana-de-açúcar da Ubyfol
O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e ocupa o segundo lugar em geração de etanol. Mantém ainda a liderança na exportação de açúcar e, por tudo isso, sem dúvida tem grande importância econômica dentro do agronegócio nacional.
A adoção das diversas tecnologias disponíveis ao produtor, que contribuem para o aumento da produtividade, vem, sem dúvida, desempenhando papel decisivo para que o País esteja na posição mais alta no ranking da produção canavieira.
O período de crescimento vegetativo, que se inicia em outubro e vai até março, é o de maior acúmulo de massa – época em que a cana mais cresce – por haver maior disponibilidade de água e luminosidade. Quando fornecida a nutrição complementar nessa fase, os resultados comprovados chegam até 15% de incremento de produtividade, ou seja, oferecem um excelente custo-benefício para o produtor.
A utilização de complexos de nutrientes com balanço adequado e tecnologia embarcada é essencial no estágio de maior desenvolvimento da planta, denominado período vegetativo, porque o produto certo visa promover estimulação metabólica e enzimática dos canaviais, proporcionando melhor desenvolvimento e, consequentemente, maior produtividade.
Com o avanço das pesquisas na fisiologia vegetal, dispomos hoje no mercado de alternativas nutricionais com quelatos, aminoácidos e um balanço de nutrientes focado nas necessidades da planta, que também oferecem compatibilidade com defensivos e maior facilidade operacional. É de extrema importância, portanto, que o produtor esteja atento à escolha dos produtos e ao período de aplicação, fatores determinantes para o sucesso do manejo.
Nutrição
É importante destacar que a cana-de-açúcar extrai macro e micronutrientes para executar suas funções básicas, desde a brotação, passando pelo crescimento e chegando ao período de maturação.
Em cada fase, ela demanda alguns micronutrientes essenciais e sua reposição à planta garante melhor aproveitamento nos seus processos fisiológicos, favorecendo um bom desenvolvimento.
Com os desafios atuais da produção, ferramentas que auxiliam no incremento de produtividade são indispensáveis para o produtor. E, sem dúvida, a nutrição complementar na fase vegetativa é um investimento fundamental e de retorno comprovado.