Tão importante quanto o preparo de solo, é a escolha dos equipamentos para esta etapa do plantio, como as grades por exemplo. É fundamental que o produtor a enquadre de acordo ao seu objetivo, seja ele o nivelamento, incorporação ou ainda aração. O implemento também precisa ser adequado para a potência do trator.
Os diferentes modelos de grades hoje no mercado têm diversas finalidades, características, espaçamentos e dimensões de discos, cada qual com funções específicas para tipo e nível de compactação de solo. Por isso, requerem diferentes faixas de potência do trator. Mas, o resultado operacional pode ser um desastre já que muitos produtores, por não terem suporte técnico adequado, ou quando induzidos pelo preço de custo do produto, acabam errando no investimento de sua grade e amargando prejuízo.
Segundo Joel Backes, bacharel em administração de empresas pela faculdade Anhanguera e diretor comercial no Grupo Piccin, são vários os fatores que o produtor deve se atentar ao escolher sua grade. A etapa inicial é avaliar qual o manejo, a exemplo: abertura de áreas novas/virgens, recuperação de pastagens, corte de palhada/resto de culturas para plantio direto, niveladoras para acabamento, niveladoras para movimentação, nivelamento mais pesado, incorporação de corretivos (atentando a profundidade ideal).
“Sobre esta informação inicial, cabe identificar qual o espaçamento necessário entre discos, tamanho ideal deles, tipo de mancal, estrutura de solo e a potência do equipamento escolhido”, detalha o profissional. Além disso, o tamanho, potência e características do trator que irá realizar o tracionamento do equipamento é de extrema relevância, uma vez que ele irá fornecer a força, vazão de óleo e velocidade necessária para o implemento em referência.
O especialista destaca que outro ponto importante é a variabilidade de terrenos e solos que o Brasil possui em seu território e que estes ainda possuem peculiaridades menores ainda. A Piccin Equipamentos por exemplo, oferece em seu portfólio implementos variados, para diversas necessidades, visando que o produtor tenha a melhor performance, qualidade nos resultados, facilidade na operação e aumento de sua produtividade. “Considero que a consultoria de um técnico é fundamental para ele atingir a elegibilidade do equipamento correto para sua propriedade”, diz Backes.
Máquina errada, prejuízo certo
A escolha de um equipamento inadequado acarreta prejuízos financeiros e operacionais. Por exemplo, com a grade incorreta, o produtor terá que realizar mais de uma operação sobre a mesma área. Fato muito comum, conforme o diretor diz, inclusive, resultando em consumo extra de combustível, custo de tempo hora dobrado, depreciação do implemento/trator e podendo afetar inclusive a lavoura, dada a janela de trabalho.
“Dependendo do tamanho da área, o prazo disponível para o manejo de solo x clima x cultivar, pode resultar em uma perda de produtividade do cultivo. O inverso também vale citar, já que em algumas situações existem equipamentos que podem eliminar uma ou mais operações; em consequência, elegendo o produto correto, alcança um ganho operacional aliado a uma redução de custo”, conta Backes.
Grades com tecnologia
Visualmente as grades transparecem ser um produto simples e de fácil engenharia, contudo este segmento de máquinas exige muito conhecimento e prática de campo. As da Piccin Equipamentos possuem um equilíbrio entre seus ângulos de corte, peso estrutural, espaçamentos e estabilidade de trabalho/flutuação.
As aradoras têm alto poder de corte e penetração. “A empresa é a única fabricante que trabalha com discos com corte em “V” e maior ângulo de ataque ao solo, proporcionando melhor corte e incorporação. Temos também um sistema de flutuação do quadro equilibrado, entregando flexibilidade de trabalho em diferentes condições de solo”, relata Backes.
Já os chassis são produzidos com vigas estruturais que entregam resistência e durabilidade, evitando manutenção, custos operacionais e prolongando a vida útil do equipamento.