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Crespa, americana, lisa, mimosa, roxa, romana e mini são os tipos de alface que estão disponíveis no mercado nacional para consumo. A hortaliça, que é uma das mais apreciadas pelos brasileiros, vem ganhando, ano após ano, investimentos de empresas sementeiras e de grupos de pesquisa, visando a obtenção de novas variedades para atender um mercado que só cresce no País.
Atualmente, a alface se destaca por ser a folhosa mais consumida no Brasil e a 3ª hortaliça em maior volume de produção, perdendo apenas para a melancia e o tomate, segundo a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM).
De acordo com a entidade, a alface movimenta anualmente, em média, um montante de R$ 8 bilhões apenas no varejo, com uma produção de mais de 1,5 milhão de toneladas ao ano.
Mercado
De olho neste mercado, as empresas sementeiras priorizam a criação e o desenvolvimento de variedades cada vez mais diferenciadas, com as características mais apreciadas pelo consumidor.
Segundo o presidente da ABCSEM, Steven Udsen, as empresas de sementes têm acompanhado estas demandas do mercado, buscando variedades que atendam as preferências da população, a fim de ampliar o consumo, bem como o lucro do produtor rural. “Um dos principais focos do nosso setor é incentivar ainda mais o consumo das hortaliças, como a alface, por meio da disponibilização de produtos com os atrativos almejados pelo consumidor“, garante.
Tendência
O principal segmento em termos de consumo é o da alface crespa (mais de 50% do total). No entanto, existe a tendência de diferenciação da cultivar, com a oferta de produtos para atender as diversas demandas e preferências dos consumidores.
Neste novo cenário de mercado destacam-se: o segmento da alface “Americana“, que são crocantes e bastante usadas no “Food Service“; o segmento “Mimosa“, com sabor agradável, diferentes formatos de folha e cores variadas; e o segmento “Mini“, com folhas pequenas e numerosas.
Plantio
As empresas de sementes também trabalham no desenvolvimento de novas variedades que se adaptem aos mais diferentes tipos de solo, clima e também ao cultivo hidropônico, para proporcionar um melhor custo benefÃcio ao agricultor, em termos de resistência a doenças e maior produtividade, gerando mais rentabilidade e movimentando ainda mais o setor.
Atualmente, a produção de alface no Brasil se concentra nas regiões Sudeste e Sul, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
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