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Nova tecnologia traz mais saúde para a nutrição de leitões

Patenteado globalmente, processo da Rio Pardo Proteína Vegetal unifica tratamentos térmicos e garante produto de mais qualidade.

O valor gasto com a ração representa o maior custo da produção de suínos. Assim, é fundamental avaliar os produtos pela eficiência alimentar ou digestibilidade. Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão e no Chile, a nova tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo para a produção de SPC (Concentrado Proteico de Soja) traz vantagens que agregam em saúde e na melhor nutrição a leitões recém desmamados.

Grãos de soja são a principal matéria-prima da Rio Pardo (Foto: Pixabay)

Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Viçosa determinou que a digestibilidade de proteína e dos aminoácidos dos RPSoy700 e 180 (concentrados proteicos da Rio Pardo) foram significativamente superiores, conforme tabela comparativa abaixo, que traz os principais produtos do mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país bateu recorde de produção pelo terceiro ano consecutivo de carne suína, com 4,9 milhões de toneladas em 2022. Um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. A projeção de crescimento para 2023 é de 4%. Do total, 3,8 milhões de toneladas foram para abastecimento interno. O restante foi para exportação. O Brasil ainda soma, hoje, 60% de todo o mercado global de produção de SPC.

Produção diferenciada

A principal diferença do procedimento da Rio Pardo é a unificação de etapas no processamento dos grãos de soja. “Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover os solventes do processo. Em seguida, é preciso uma segunda etapa para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Em nosso processo, tudo isso é feito de uma só vez. Tira-se o óleo e os carboidratos em uma única etapa e um único aquecimento”, explica Leandro Baruel, gerente de exportação da Rio Pardo.

Além de trazer outras vantagens, como melhor viabilidade econômica e, principalmente, muito mais sustentabilidade, pois se reduz drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica, a qualidade do produto aumenta consideravelmente. “Quando reduzimos o número de aquecimentos dos grãos, diminuímos a possibilidade de ocorrer o que chamamos de ‘reação de Maillard’, que é a formação de um complexo da proteína com carboidrato e açúcares. Este complexo interfere na digestibilidade do produto”, adiciona.

Os benefícios do tratamento térmico unificado (processo tecnológico exclusivo e patenteado mundialmente):

  • Maior índice de solubilidade KOH (Hidróxido de potássio), com mínimo de 65%, quando comparado a concentrados proteicos de soja produzidos por processo com dois tratamentos térmicos;
  • Digestibilidade mais alta de aminoácidos: por exemplo, a lisina, 7% maior em leitões desmamados em relação a produtos oriundos de processo com dois tratamentos térmicos;
  • Menores níveis de desnaturação de aminoácidos;
  • Baixos níveis de fatores antinutricionais em razão da extração única, feita por meio da combinação de solventes de hexano com a mistura de água/etanol.

Após a realização e publicação do estudo da Universidade de Viçosa, serão realizados novos experimentos na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, também em digestibilidade e performance do produto da Rio Pardo para leitões e frango.

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