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Recursos de R$ 6,3 bilhões são disponibilizados para café

Produtores, indústrias e exportadores de café já podem acessar recursos disponíveis nas 44 instituições habilitadas para operar com as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2023/2024.

Por mais um ano consecutivo, o Funcafé (o banco do produtor) oferecerá um montante recorde de recursos aos cafeicultores, o fundo já repassou R$ 3,5 bilhões para os bancos públicos, privados e do sistema cooperativo. Ao todo, serão ofertados R$ 6,3 bilhões nesta temporada. Destes, R$ 3,5 bilhões já estão à disposição dos agentes financeiros para oferta aos cafeicultores.

Neste mês de agosto foi realizado ato solene de assinatura dos contratos com os agentes financeiros habilitados. O Banco Cooperativo Sicoob representou o setor financeiro cooperativo e o Banco do Brasil, os demais bancos.

O sistema financeiro cooperativo foi responsável, na safra passada, por 30% do total de recursos aplicados. Fazem parte os bancos cooperativos, cooperativas centrais de crédito e cooperativas singulares.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou além da importância do café na agricultura nacional pelo trabalho de rastreabilidade desenvolvido pelos produtores, a disponibilização de R$ 40 milhões no orçamento de 2024 para fortalecer as atividades de pesquisa e promoção do café no Brasil e no Mundo.

De acordo com o diretor de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Silvio Farnese, o fundo nos últimos cinco anos cresceu de maneira sustentável, atingindo o recorde de 93% de aplicação dos recursos na última safra, o que correspondeu a R$ 5,7 bilhões.

Somente em 2022, o Brasil exportou cerca de 2,2 milhões de toneladas, o equivalente a 39,4 milhões de sacas de café, sendo responsável por cerca de 33% da produção mundial do grão e movimentando mais de US$9,2 bilhões no período.

Em 2023, a exportação brasileira de café está estimada entre 37 milhões e 38 milhões de sacas de 60 kg até o final do ano, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. 

A cultura do café movimenta a economia, gerando emprego e renda. O estado de Minas Gerais é o maior produtor do grão no país, respondendo por mais de 50% do volume nacional. Além do aspecto econômico, o plantio de café também possui um relevante impacto social. Muitas regiões produtoras de café são áreas rurais, onde a agricultura é a principal atividade econômica. O café proporciona uma alternativa de trabalho para os agricultores, evitando o êxodo rural e contribuindo para o desenvolvimento sustentável dessas comunidades. 

Outro aspecto importante é a preservação ambiental. Os produtores de café têm um papel fundamental na conservação dos recursos naturais, como a água e o solo. A adoção de práticas sustentáveis, como o manejo adequado dos resíduos e a utilização de técnicas de cultivo que minimizem o impacto ambiental, é essencial para garantir a continuidade da produção de café a longo prazo.

Agentes financeiros já começam a oferecer recursos, a exemplo da Atto Agro, que oferece linhas de crédito para produtores rurais interessados em obter financiamento com juros baixos para investir em sistemas de irrigação, correção de solo, armazenagem de commodities e nos demais insumos necessários para o plantio. 

O plantio de café desempenha um papel de suma importância tanto do ponto de vista econômico como social e ambiental no país. Para Fossaluzza, o produtor precisa apenas de conhecimento para investir no setor, pois o retorno é garantido.

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