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Nespresso e a redução na pegada de carbono

Com redução na pegada de carbono, um ano de certificação B-Corp e 20 Anos do Programa AAA de Qualidade Sustentável™, marca reforça estratégias que conectam agricultura e sustentabilidade

Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) revelam que a cafeicultura brasileira desempenha um papel crucial na redução das emissões de gases de efeito estufa associados às mudanças climáticas, retendo mais do que liberando gás carbônico na atmosfera. Atenta a este cenário, a Nespresso, pioneira em cafés porcionados de alta qualidade sustentável, assumiu responsabilidades e metas globais de reduzir, até 2030, sua pegada de carbono em 50% em relação à linha de base de 2018 e zerar emissões líquidas na produção de café verde AAA, por meio de diversas iniciativas, com destaque para a agricultura regenerativa.

Créditos: Divulgação

“Em 2022, os projetos da Nespresso ao redor do mundo geraram 81 mil toneladas de redução de emissões de carbono. É um número positivo, mas não podemos nos acomodar. Temos que contribuir mais com as mudanças que queremos ver no Brasil e no mundo”, afirma Marina Gargiulo, Gerente de Marca, Comunicação e Sustentabilidade da Nespresso.
 

As reduções e remoções da Nespresso contribuem para a meta da Nestlé de Net Zero até 2050, aprovada pela iniciativa Science-based Targets (SBTi) e alinhada com o Acordo de Paris. Para seguir com este propósito, recentemente a marca completou um ano de certificação como Empresa B, reconhecendo o alto padrão de impacto social e ambiental de seus projetos. Além disso, em 2023, a companhia completa 20 anos do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável™, que estimula a adoção de boas práticas nas fazendas de café por meio de três pilares: Qualidade, Sustentabilidade e Produtividade.
 

As regiões cafeicultoras são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas. Flutuações extremas de temperaturas, chuvas fortes e secas intensas representam sérios riscos para a produtividade e cultura do café, podendo agravar o surgimento de pragas e doenças. Como resultado, as mudanças climáticas reduzem a aptidão das regiões existentes para a produção de café, ameaçando a subsistência de cafeicultores e das comunidades ao redor do mundo. Pesquisadores estimam que até 2050, essas mudanças climáticas serão responsáveis por reduzir em 50% a produção de café.

Agricultura regenerativa na prática  

A intensa atividade agrícola (incluindo a produção convencional de café) contribui para a mudança climática. Evidências mostram que cerca de 24% das emissões globais de gases de efeito estufa vêm da agricultura tradicional.
 

Por isso, a expansão sistemática planejada da agricultura regenerativa com os agricultores do Programa Nespresso AAA Qualidade Sustentável ajudará na descarbonização da cadeia de valor da empresa. Uma das estratégias é a busca por soluções agrícolas baseadas na natureza, ou seja, a substituição de agroquímicos, como fertilizantes, por alternativas naturais, como a agrofloresta dentro e fora das fazendas.
 

Os agrônomos do Programa AAA trabalham com as comunidades locais no plantio de árvores de diversos tipos, como as frutíferas, que cumprem o papel de remover o carbono da atmosfera, fertilizar o solo, reduzir a erosão, reabastecer e proteger recursos hídricos e ainda funcionar como fonte diversificada de renda e até de alimentação para a população. Esta ação ainda colabora na proteção do habitat natural da fauna local, incluindo espécies ameaçadas de extinção e que também são essenciais para o equilíbrio de todo o ecossistema.
 

Com essa iniciativa, a Nespresso pretende que, até 2030, 95% do volume de café verde venha de fazendas classificadas como bronze no Rainforest Alliance Regenerative Coffee Scorecard, ferramenta que mede a adoção de práticas regenerativas pelos cafeicultores, constituída de três níveis classificatórios – bronze, prata e ouro, e que pode ser utilizada por toda a indústria cafeeira para comprovar a origem da matéria-prima. Os cinco quesitos avaliados são solo, biodiversidade, água, resiliência das culturas e meios de subsistência. Estima-se que, hoje, 76% do volume de café verde da marca já seja certificado como bronze.
 

Já o plantio de quatro milhões de árvores todos os anos, totalizando 32 milhões até 2030 nas regiões onde o café é adquirido, será responsável pela remoção de 7,5 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, contribuindo ainda mais com o compromisso da Nespresso de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Entre 2014 e 2022, foram plantadas 7.4 milhões de árvores em áreas contempladas pelo Programa AAA de Qualidade Sustentável, sendo 5.3 milhões com o propósito de remover a pegada de carbono.
 

Para aquelas emissões mais complexas de serem eliminadas completamente, a Nespresso tem buscado outras estratégias para compensar a pegada de carbono e concentrado esforços em acelerar programas e práticas que ajudam a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em sua própria cadeia de suprimentos e operações, seguindo as orientações da SBTi.
 

A agricultura cafeeira pode contribuir significativamente para enfrentar os desafios socioambientais mais urgentes, como mitigar as mudanças climáticas, deter e reverter a perda de biodiversidade e apoiar meios de subsistência sustentáveis e segurança alimentar. “O que acontece no meio ambiente está intimamente ligado à qualidade do grão e, consequentemente, da bebida. Sendo uma das principais marcas do mundo no segmento, a Nespresso tem se colocado como protagonista no tema e, progressivamente, mostrado por meio do exemplo a conexão entre agricultura e sustentabilidade. Essa atenção é essencial para que as próximas gerações continuem apreciando uma boa xícara de café, que entregue qualidade em todos os aspectos”, conclui a executiva.

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