32 C
Uberlândia
quarta-feira, novembro 8, 2023
- Publicidade -
InícioArtigosGrãosAlgas marinhas: Bioativador leva mais resistência às plantas

Algas marinhas: Bioativador leva mais resistência às plantas

Arroz – Crédito Shutterstock

As algas marinhas constituem organismos vivos essenciais utilizados em escala comercial e seus extratos são comumente comercializados como fertilizante líquido e bioestimulantes. Efeitos positivos têm sido verificados no uso deste bioativador sobre o crescimento, desenvolvimento e, consequentemente, aumento nos rendimentos das colheitas no campo.

Esses bioativadores oferecem inúmeros benefícios às plantas, dentre eles, estimula o maior crescimento radicular e vegetativo; proporciona maior vigor e sanidade das raízes, folhas e frutos; potencializa a absorção e aproveitamento dos nutrientes disponíveis para as plantas; aumenta a tolerância da planta por estresses; proporciona maior brotação das gemas; induz a floração e o desenvolvimento de flores; melhora a escala de classificação dos frutos e incrementa a produtividade.

Por onde começar?

O primeiro passo para se obter uma cultura com alto potencial de produtividade é a produção de mudas de qualidade. Sendo assim, os bioativadores à base de algas marinhas apresentam em sua composição nutrientes, hormônios como citocininas, auxinas e giberelinas que atuam como promotores do crescimento vegetal e contribuem para o aumento da resistência de plantas aos agentes fitopatogênicos, aos estresses como seca, temperatura e salinidade.

Tal fato pode ser explicado devido ao extrato estimular a produção de fitoalexinas que atuam na defesa da planta. Além de provocar promoção do crescimento nas plantas, as algas marinhas também afetam as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo que, por sua vez, influenciam o crescimento das plantas.

Algas e extratos de algas marinhas melhoram a saúde do solo, melhorando a capacidade de retenção de umidade e promovendo o crescimento de micróbios benéficos do solo. Além de influenciarem a fisiologia e o metabolismo dos vegetais, os bioativadores à base de algas marinhas são capazes de aumentar a defesa das plantas contra pragas e doenças.

As plantas se protegem contra a invasão de patógenos pela percepção de moléculas de sinal chamadas eliciadores, que incluem uma ampla variedade de moléculas, como oligo e polissacarídeos, peptídeos, proteínas e lipídios, frequentemente encontrados na parede celular de agentes patogênicos de ataque.

Nesse contexto, existe uma variedade de polissacarídeos presentes em extratos de algas que incluem elicitores, que são eficazes na defesa dos vegetais contra diferentes patógenos. Os bioativadores podem ser utilizados nas sementes e mudas, visando aumentar a porcentagem de germinação e o desenvolvimento radicular e na pulverização foliar, para manter a sanidade vegetal, formação de flores e uniformidade dos frutos.

Na prática

[rml_read_more]

Com mais de 70 nutrientes disponíveis e de rápida absorção, as algas proporcionam aumentos consideráveis na produtividade, que podem chegar até 20%.

Em campos de arroz, por exemplo, a aplicação do produto resultou em um cultivo mais vigoroso, com maior quantidade de panículas produtivas do cereal em 12,6%. As parcelas tratadas produziram 500 quilos a mais por hectare, em comparação com as parcelas controle.

Geralmente o custo de aplicação é baixo, mas irá depender da fonte a ser empregada, bem como da quantidade necessária, modo de aplicação (via solo e via foliar) e a quantidade de aplicações. No entanto, devido às características apresentadas pelo bioativador, seu custo-benefício é viável, por proporcionar aumento de produtividade.

ARTIGOS RELACIONADOS

Ácidos húmicos estimulam raízes secundárias

A capacidade do solo de estimular o crescimento das plantas depende da sua matéria orgânica e, especialmente, de sua fração de substâncias húmicas

Perlka®

Este ano marca o 113º aniversário deste versátil fertilizante Perlka®, só para mostrar o quanto essa ...

5 lagartas que mais ameaçam a produtividade da soja

A cultura da soja é uma das mais importantes no cenário econômico brasileiro e tem grande ...

Sobrevivência de esporos da ferrugem na ausência de alho

No Brasil, a cultura do alho (Allium sativum L.) ocupou, em 2018, uma área de 10.657 hectares, com uma produção de 118.837 toneladas e um rendimento médio de 14.257 kg/ha.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!