24.6 C
Uberlândia
quinta-feira, novembro 21, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioDestaquesAmazônia: Futuro é agregar a produção limpa e regenerativa

Amazônia: Futuro é agregar a produção limpa e regenerativa

A amazônia e o futuro dela está sob olhar das startups

O bioma amazônico está no foco das startups brasileiras, que estão cada vez mais voltando o olhar para o que a região pode oferecer de melhor. Sem deixar de pensar nas vantagens econômicas, as empresas estão atrelando suas produções às questões sociais como o ganho dos produtores locais e a recuperação e regeneração de todo bioma.

Créditos: Piaxabay

O que as startups procuram também é produzir em consonância com os conceitos da bioeconomia, que permite uma integridade ecológica, que deve influenciar de forma planetária nas mudanças do clima, com manutenção de chuvas que regam toda a produção do agronegócio na região do cerrado, na própria Amazônia e no Sudeste.
“Com o desenvolvimento das questões que envolvem a bioeconomia, temos a possibilidade de manter a floresta em pé. Isso eleva o ganho econômico, pois o país consegue se tornar muito competitivo e ajuda a elevar todo potencial da região amazônica”, aponta Max Petrucci, empresário e sócio proprietário da Mahta, empresa de foodtech criada com objetivo de praticar uma mudança no sistema de produção e consumo no país e no mundo, colocando a floresta amazônica como plataforma desse formato.
Ele ainda destaca que “existe um conjunto de oportunidades que o Brasil possui, que passa impreterivelmente pela Amazônia, como a produção de fármacos, cosméticos, alimentos e na indústria bioquímica. Mas, devemos sempre colocar, acima de tudo, a questão da regeneração florestal e um desenvolvimento sustentável limpo”, analisa.
A Mahta adota como modelo produtivo a agricultura regenerativa (regen based), que preza por soluções que vão de encontro a questões vitais, como o desenvolvimento sustentável e de cadeias produtivas para a conservação de todo meio ambiente. Desse caminho surgiu seu superfood em pó, com 15 ingredientes regenerativos do bioma amazônico, como o cacau, cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú.

Alinhar produção e sustentabilidade
Vale ressaltar que a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, com mais de 40 mil espécies de plantas, onde vivem povos indígenas e comunidades tradicionais, com cerca de 240 línguas faladas. Estruturar os modelos de desenvolvimento bioecológico para economias baseadas em biomas, possibilita o enfrentamento dos desafios ambientais e reduzir a destruição que ainda segue acelerada.
A bioeconomia deve estar em alinhamento com a abundância e regeneração do microbioma e macro. Esse modelo mostra uma solução que reaproxima a nova ciência com os conhecimentos ancestrais que o homem possui sobre saúde, modelos de produção, modelos econômicos e a relação produtor e consumidor. A ideia é gerar harmonia entre o homem e a natureza.

ARTIGOS RELACIONADOS

Queimadas aumentam em até 80 vezes a concentração de poluentes na atmosfera da Amazônia

Observatório da Torre Alta (ATTO), que tem 325 metros de altura, registrou em agosto picos de quantidade de partículas em suspensão muito acima do normal

Tecnologia com ozônio

Com foco no atendimento do mercado agro e supermercados, o equipamento ...

Manejo nutricional para alta produtividade da soja

O manejo nutricional começa pelo monitoramento e levantamento nutricional necessários para a cultura da soja.

Nitrogênio e seu manejo

Um levantamento divulgado em dezembro de 2020 pela consultoria SAFRAS & Mercados ...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!