24.6 C
Uberlândia
quinta-feira, novembro 21, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioNotíciasAs expectativas para o preço dos alimentos em 2023

As expectativas para o preço dos alimentos em 2023

Deisi Diel Weber, professora do curso de Administração do Cesuca, explica o cenário previsto para este ano

Em 2022, o Brasil registrou uma grande alta no preço dos alimentos, e para 2023, o cenário não será muito diferente, ainda mais com a guerra entre Rússia e Ucrânia, gerando impacto nas exportações e importações.
Para a professora mestra do curso de Administração do Centro Universitário Cesuca, Deisi Diel Weber, após um 2022 cheio de desafios e com o aumento, principalmente, nos preços dos fertilizantes, que registraram até 125% de variação, neste ano a perspectiva é de crescimento na produção, devido à elevação na área plantada, estimado em 76,8 milhões de hectares da atual safra, equivalente a 3,3 ou de 2,49 milhões de hectares sobre a área da safra 2021/22.
“A estimativa para a safra 2022/2023, que termina em junho deste ano, indica uma produção de 312,2 milhões de toneladas, 15% ou 40,8 milhões de toneladas acima da safra 2021/2022. Com a conclusão da semeadura das culturas de primeira safra em dezembro, as atenções se voltam para a evolução das lavouras e os efeitos do comportamento climático, que deverá definir a produtividade”, comenta.
O Brasil segue mantendo a posição de líder mundial na exportação das carnes de frango e bovino, e do quarto maior exportador do mundo da carne suína. “Em 2023, o país deve aumentar as vendas externas das três carnes. As exportações mundiais de carnes deste ano, devem chegar perto dos 37 milhões de toneladas, e a previsão é de que o Brasil responderá por cerca de 25% desse volume”, analisa.
De acordo com Weber, no ano passado, o Brasil também se manteve como o maior produtor mundial de açúcar, com mais de um terço da produção do planeta e como o maior exportador mundial, com 25 milhões de toneladas, equivalentes a 33,1% do total. O segundo maior produtor foi a Índia com 17,1% (2021) que, somada ao Brasil, ultrapassaram a metade da produção mundial.
Na produção de café (em grãos), em 2021, o Brasil liderou com 32% do mercado internacional, ou 3,4 milhões de toneladas, responsável por mais de um quarto (27,9%) das exportações mundiais de café, comercializando 2,2 milhões de toneladas, melhorando a sua participação relativa dos últimos dois decênios neste mercado.
Por outro lado, em virtude das circunstâncias do mercado global, o que pode acontecer é que o valor destes produtos caia durante o ano, de acordo com Deisi. “Assim manteremos altos volumes de exportação de alimentos, mas talvez não com os mesmos retornos obtidos durante o ano que passou”, pontua.

ARTIGOS RELACIONADOS

Qual poderá ser o rumo do Agro pós-pandemia?

A Enza Zaden traz um artigo exclusivo para a Revista Campo e Negócios que reflete os caminhos do agronegócio após a pandemia da Covid-19.

Mercado das hortaliças

O Agro em Debate, iniciativa idealizada e realizada pela Agrivalle, reunirá ao longo dos próximos ...

Consumo de carne suína bate recorde no Brasil

Brasileiro consumiu 16 quilos de carne suína em 2021 (ABPA); Alegra registrou aumento de 20% de faturamento no mesmo ano.

Dia Mundial do Leite

No dia 1° de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001, pela Organização das Nações Unidas para...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!