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Azeite brasileiro acumula mais de 80 premiações internacionais

Quebrando o paradigmas, um azeite genuinamente brasileiro vem ganhando fama internacional. Empresa fundada em 2011, com a primeira colheita em 2016 – as oliveiras levam de 4 a 5 anos para darem frutos -, a Verde Louro Azeites, de Canguçu, interior do Rio Grande do Sul, já acumula mais de 80 premiações internacionais em concursos na Itália, Inglaterra, Emirados Árabes Unidos, Grécia, Israel, Estados Unidos e Japão desde 2017.
 

A principal premiação recebida em junho foi a ITALYIOOA – International Olive Oil Awards 2023. Na oportunidade, foram três distinções, a de Melhor Azeite do Mundo – junto com outros dois, um espanhol e um italiano – para a variedade Arbequina; a medalha de Ouro para a variedade Arbosana; e o melhor na categoria da variedade Koroneiki. Um dos mais importantes reconhecimentos do setor, o prêmio é uma competição italiana organizada com o objetivo de promover os melhores azeites do mundo. Nesta edição, foram 19 jurados registrados pelo Ministério da Agricultura da Itália que analisaram as características dos produtos em quesitos como aroma e sabor, todos elencados e reconhecidos pelo International Olive Council (IOC).

LONDONIOOC: Koroneiki recebe medalha Platinum e Arbequina e Arbosana recebem medalha Ouro

Outra premiação muito comemorada pela Verde Louro veio do mundo árabe. Na DUBAIOOC – Dubai Olive Oil Competition, os azeites da empresa gaúcha se destacaram entre produtos de 17 países, recebendo duas medalhas de Ouro nas variedades Frantoio e Arbosana. O produto foi o único da América Latina entre os premiados.

Por fim, o mês de junho ainda reservou destaque para a Verde Louro no LONDONIOOC 2023, premiação de nível internacional realizada na Inglaterra. Na oportunidade, a variedade Koroneiki recebeu a maior distinção, a medalha Platinum, e duas variedades – Arbequina e Arbosana – receberam a medalha de Ouro.

Ganhando espaço
A diretora da empresa, Mita Fuhrmann, destaca que no Brasil ainda existe muita desinformação sobre o azeite nacional. “Hoje, 99% do consumo do setor é de importados, sobrando uma fatia ínfima do mercado para o azeite nacional. Felizmente, aos poucos, estamos quebrando a barreira e mostrando que temos igual ou melhor qualidade aqui no País”, diz. Segundo ela, o crescimento da empresa foi tanto que, em 2023, a safra rendeu mais de 32 mil litros de azeite, o dobro do registrado no ano passado.
 

Sem revelar todos os segredos do bom azeite, Mita cita apenas a colheita precoce das azeitonas. “O custo é maior, pois conseguimos aproveitar pouco mais de 10% do fruto. Mas a questão é de escolha, e escolhemos trabalhar com mais qualidade do que quantidade. O que vem dando muito certo”, avalia a gestora.
 
Atualmente, a Verde Louro trabalha com cinco variedades de azeites – Arbequina, Arbosana, Koroneiki, Frantoio e Coratina -, um blend e uma Linha Kids com as variedades Koroneiki e Arbequina. 

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