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Cebolas superprecoces são tendência de mercado

Lavoura de Cebola Aurora - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Lavoura de Cebola Aurora – Crédito Eduardo Ramos de Campos

As formas mais importantes de classificar as cebolas são quanto às exigências fotoperiódicas, o padrão genético, e a preferência e forma de consumo. As superprecoces se fazem cada vez mais presentes nas lavouras brasileiras

Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola - Crédito Eduardo Ramos de Campos
Cebola – Crédito Eduardo Ramos de Campo

Os cultivares de cebola são melhor adaptados a locais e épocas nos quais ocorrem o mínimo de fotoperíodo e temperatura exigidos para a bulbificação. Os cultivares de ciclo precoce, médio e tardio são plantados nos estados da região Sul.

Nas regiões Sudeste e Centro-oeste são plantadas cebolas “super precoces”, precoces e médias. Nos demais estados brasileiros plantam-se cultivares “super precoces” e precoces.

Devido à interação com temperatura, tamanho e idade da planta, densidade de plantio, fertilização, irrigação, etc, a bulbificação e produção de cebola podem variar consideravelmente em uma mesma faixa de fotoperíodos.

Outra forma de agrupamento das cultivares de cebola é pelo padrão genético, determinado pelo grau de homogeneidade adquirido pela população por meio do melhoramento genético.

No primeiro grupo estão as populações geneticamente heterogêneas como ‘Baia Periforme’, ‘Pêra’ e ‘Crioula’, mantidas por produtores e em coleções de germoplasma. Constituem a base das cultivares brasileiras, por apresentarem tolerância a doenças, boa conservação pós-colheita e ampla variação em formato, tamanho, cor, número e espessura de películas de bulbos.

Cebolas do grupo ‘Crioula’ são adaptadas principalmente à região Sul. Seus bulbos possuem conservação pós-colheita muito boa, película de cor marrom escura e ampla aceitação pelo mercado.

Ciclo

Os materiais de cebola são muito variáveis no que diz respeito ao ciclo. O fotoperíodo, a temperatura, a adubação, a irrigação, a densidade de planta por hectare, a altitude do local do plantio, dentre outros fatores, podem influenciar a época de colheita.

Na região de São Gotardo (MG), grande polo produtor de cebolas, as variedades superprecoces podem ser colhidas com ciclo que varia de 105 a 120 dias, entre os meses de fevereiro e março.

A indicação desses materiais é para a região Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

 

Vantagem das cebolas superprecoces

Eduardo Ramos de Campos, engenheiro agrônomo
Eduardo Ramos de Campos, engenheiro agrônomo

Segundo Eduardo Ramos de Campos, engenheiro agrônomo da Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba ” COOPADAP, a principal vantagem do plantio de cebolas superprecoces é que o produtor tem a possibilidade de entregar com antecedência o produto final ao mercado e, com isso, conseguir melhores preços na venda.

Outra vantagem apontada pelo agrônomo é que o produtor pode diminuir o custo de produção com a redução no número de aplicações de defensivos, irrigação, etc.

Cuidados no manejo

Para se ter sucesso na escolha da cebola superprecoce é importante ter alguns cuidados, dentre os quais, Eduardo Ramos destaca: a época certa de semeadura, estabelecer o estande final de plantas por hectare e um manejo preventivo de pragas e doenças. “Tudo isso deve ser acompanhado de perto por profissional da área, como um técnico agrícola ou engenheiro agrônomo“, aponta.

O semeio de cebola na região de São Gotardo é um dos mais tecnificados do país. “Semeamos utilizando máquinas de precisão, as sementes são todas híbridas e irrigadas por aspersão via pivô central. Não há produtores na região que utilizam o meio de transplantio de mudas para a produção de cebola, o que reflete o ótimo resultado final“, revela o agrônomo.

 

Opções

A maioria das cebolas superprecoces são híbridas, de “pele“ clara, o que vai de encontro às exigências do mercado consumidor.

 

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