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quinta-feira, maio 2, 2024
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Coinoculação pode dobrar produtividade em feijão

Em cenário climático cada vez mais desafiador para o produtor, o potencial de crescimento de produtividade do feijão é enorme, se atrelado a tecnologias para o manejo.

Créditos: Divulgação

Elemento fundamental na dieta dos brasileiros, a colheita do feijão deve registrar atraso e redução de volume na chamada safra da seca (ou safra irrigada), em função de adversidades climáticas em grande parte dos estados produtores. É o que indica a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu mais recente levantamento da safra de grãos. O Nordeste da Bahia, Pernambuco e Alagoas são foco de atenção e, segundo o órgão, o período de estiagens enfrentado pela região pode provocar redução na produção e na qualidade do grão a ser colhido também na 3ª safra.

Segundo especialistas, muitas lavouras ainda cultivam feijão com baixo nível tecnológico, o que representa, ao mesmo tempo, importante desafio e oportunidade para a produção brasileira. “Diante de um cenário climático cada vez mais desafiador para o produtor, o potencial de crescimento de produtividade do feijão é enorme, se atrelado a tecnologias para o manejo do solo e das sementes, bem como para afastar as pragas que ameaçam a cultura”, destaca o Engenheiro Agrônomo e Gerente Técnico Regional da Vittia, Angelo Bini.

Ele lembra que tecnologias biológicas têm apresentado resultados especialmente valiosos para a cultura, e destaca um processo conhecido como coinoculação – que combina a inoculação das sementes de feijão com bactérias fixadoras de nitrogênio (N) ao uso do Azospirillum, uma bactéria que auxilia na produção de hormônio que atua no desenvolvimento das raízes do feijoeiro.
 

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “a coinoculação é uma tecnologia em sintonia com a abordagem atual da agricultura, que respeita as demandas de altos rendimentos, mas com sustentabilidade agrícola, econômica, social e ambiental”.
 

Para o Gerente Técnico Regional da Vittia, ela tem muito a oferecer ao agricultor: “A produção média de feijão no Brasil é muito baixa e a tecnologia de coinoculação tem um potencial gigantesco de aumento de produtividade. Nos testes de campo com tecnologias Vittia chegamos a registrar produtividade superior ao dobro da média nacional. É também uma tecnologia de fácil aplicação e baixo custo, que pode ser usada tanto por um pequeno produtor, que cultiva 5 hectares, até um grande produtor do Cerrado, que cultiva milhares de hectares”, diz.


4 mil quilos por hectare

Com mais de cinco décadas de trajetória, a empresa de biotecnologia e nutrição especial para plantas, conta com tecnologias modernas para a coinoculação do feijão. Um dos destaques do portfólio Vittia é o Biomax® Premium Feijão. Disponível na versão líquida e turfada, é um poderoso inoculante, com alta concentração de bactérias fixadoras de nitrogênio (Rhizobium tropici), possibilitando um número elevado de células bacterianas nas sementes e garantindo uma eficiente nodulação nas raízes do feijoeiro.
 

Os estudos realizados durante o processo de aprovação do produto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) demonstraram o diferencial do Biomax® Premium Feijão: uma produtividade acima de 4 mil quilos por hectare, sendo que a produtividade média do produtor brasileiro não chega à metade disso.
 

“O feijoeiro precisa de muito nitrogênio e um dos manejos mais incorretos que o produtor faz é não fornecer esse nutriente em quantidade suficiente para o desenvolvimento da planta. Inclusive, em áreas bem manejadas o produtor pode substituir a adubação nitrogenada em cobertura pela coinoculação, o que irá baratear o custo de produção e aumentar a sua rentabilidade”, completa Bini.
 

Em casos de semeadura em condições desfavoráveis, a Vittia indica o uso dos inoculantes com o Max Protection®, um aditivo para inoculantes que contém em sua formulação fonte de energia para as bactérias, protegendo-as e melhorando a sua atividade e aderência às sementes, garantindo também uma nodulação mais eficaz.

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