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Como medir o vigor da semente tratada?

Maria Idaline Pessoa Cavalcanti Engenheira agrônoma e doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)idalinepessoa@hotmail.com

Semente – Foto: Shutterstock

De acordo com Marcos Filho (2017), vigor é o conjunto de atributos que confere à semente a capacidade para germinar, emergir e resultar rapidamente em plântulas normais, mesmo com ampla diversidade das condições do ambiente. A germinação das sementes pode sofrer alterações por fatores internos, relacionados à longevidade, vigor e também por fatores externos, como água, temperatura e oxigênio.

A identificação de testes de vigor que deem uma margem segura quanto ao comportamento das sementes em campo vem sendo uma busca incessante e uma necessidade, visto que as condições adversas impõem uma desuniformidade entre o teste padrão de germinação e os resultados de campo, estabelecendo-se uma necessidade de identificar um teste de condições equiparadas de germinação em campo, com todas as adversidades que possam afetar seu desempenho.

Vigor

Variados testes de vigor estão sendo analisados continuamente, procurando comparar, com precisão, o comportamento de lotes de sementes em laboratório e no campo, a exemplo de culturas de interesse agrícola, como milho, soja e trigo, com objetivo de se estabelecer uma relação mais correlativa entre as duas situações listadas, de condição favorável e adversa para a germinação da semente.

Com isso, diversos estudos buscam a padronização dos testes de vigor, no entanto, ainda são encontradas certas dificuldades, em função de que o vigor pode ser refletido em várias características, como velocidade de germinação, uniformidade de emergência, resistência ao frio, temperatura e umidade elevadas, substâncias tóxicas, entre outros.

Ao longo do tempo, um grande número de testes foi desenvolvido para avaliar o vigor de sementes, os quais podem ser divididos em três grupos:

1. Testes de crescimento e avaliação de plântulas;

2. Testes de estresse;

3. Testes bioquímicos.

Testes

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Segundo Oliveira et. al, (2009), os testes mais utilizados para a avaliação do vigor de sementes a nível de laboratório são os de velocidade de germinação; o comprimento de plântula e o teste de classificação do vigor de plantas, onde são avaliadas as plantas normais fortes, normais fracas e anormais, com base na classificação da Regra de Análise de Sementes (RAS) para a cultura desejada.

Já com relação aos testes de vigor realizados a nível de campo, Oliveira et. al, (2009) coloca os testes de porcentagem de emergência de plântulas e o teste de velocidade de emergência como os mais utilizados.

O vigor é um parâmetro muito importante a ser avaliado na escolha de sementes, porém, não é o único, devendo ser analisado de forma conjunta com os demais atributos fisiológicos, sanitários, físicos e genéticos a fim garantir a aquisição e utilização de sementes de qualidade.

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