Dados do Ministério da Agricultura divulgados no início do ano apontaram um crescimento de 10,1% no faturamento do agronegócio brasileiro em relação a 2020. O setor atingiu a marca de R$ 1,129 trilhão em 2021 e só em exportações movimentou, de janeiro a outubro passados, U$ 102,4 bilhões, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Mesmo com os entraves financeiros e climáticos, além de aumento no valor de insumos, o agronegócio vem se fortalecendo no cenário nacional e ganha ainda mais fôlego com a retomada econômica, com previsão de aumento de 2,9% no faturamento este ano em relação a 2021 – a expectativa é que os valores girem em torno de R$ 1,162 trilhão. Para caminhar na rota de crescimento, as empresas do setor têm demonstrado uma mudança de comportamento que se reflete nesses números: é o respaldo em consultorias empresariais, que oferecem um olhar estratégico e planejamento qualificado para atender as demandas do mercado.
Aderir a uma consultoria empresarial foi decisor para as veterinárias Lúcia Mundim e Márcia Carneiro, que comandam um laboratório de biotecnologia animal, especializado em fertilização in vitro assistida. Segundo elas, uma nova visão do negócio que trabalha diretamente com tecnologia e inovação foi potencializada com a consultoria. As empreendedoras contam com o apoio do mentor de negócios Roberto Vilela, que atua com diversas empresas do segmento em todo o país.
Elas lembram que o tempo de resposta exigido pelo mercado hoje é bastante rápido – por isso estar preparado para essa demanda é imprescindível ao consolidar uma marca no cenário de grande competitividade. “A consultoria empresarial trouxe muito desse discernimento para dentro da empresa e isso vem se refletindo na qualidade do serviço que prestamos. Mais do que estabelecer metas e estratégias, na nossa experiência, a consultoria também nos auxiliou na qualificação da equipe interna e externa, na apresentação da marca para o mercado e, principalmente, a evoluir como gestor do próprio negócio – porque além de desenvolver toda a parte prática do laboratório, precisamos ter controle gerencial, financeiro e estratégico da empresa”, pontuam as veterinárias.
Após a adesão à consultoria empresarial, Lúcia e Márcia preveem um crescimento de 30% no faturamento do laboratório para este ano. Vilela destaca que buscar apoio de profissionais que compreendam a movimentação do segmento agro é fundamental para que a escalabilidade do negócio aconteça de forma sustentável e segura. “O momento exige que o gestor tenha uma atuação pautada em ações que vão além das suas responsabilidades cotidianas. Por exemplo: Lúcia e Márcia, além de veterinárias são gestoras de um negócio. O agronegócio em si tem uma característica peculiar de ir além do setor primário da economia; ele abrange também o secundário (indústria) e o terciário (comércio e prestação de serviço). Ter uma estratégia sólida que faça o gestor transitar bem entre essas instâncias é o que faz a diferença no amadurecimento do negócio”, comenta Roberto.