27.1 C
Uberlândia
quinta-feira, novembro 21, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosHortifrútiEficiência dos fungos contra o tripes

Eficiência dos fungos contra o tripes

Camila Kaminski De Agostinho

Saullo Monteiro Gomes

Mauro Henrique Poczynek

Graduandos em Agronomia – Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

Fabiano Pacentchuk

Engenheiro agrônomo, mestre em Produção Vegetal e doutorando em Agronomia ” Unicentro

fabianopacentchuk@gmail.com

Itacir Eloi Sandini

Engenheiro agrônomo, doutor e professor de Agronomia ” Unicentro

isandini@hotmail.com

Crédito Embrapa Hortaliças

Tripes são insetos da ordem Thysanoptera, muito pequenos, com 03 mm de comprimento. A maioria é fitófaga, atacando grande variedade de plantas. Os danos causados por essa ordem de insetos podem ser divididos em duas formas: dano direto, quando é causado pelo aparelho bucal sugador, em que ocorre a perfuração do tecido vegetal e a retirada da seiva, formando necroses seguidas de morte do tecido foliar, ou dano indireto, que se caracteriza pela transmissão de viroses pelo aparelho bucal durante a suga da seiva da planta.

Dentre a gama de plantas que os thysanopteros podem causar danos, o tomateiro é uma das que mais sofre, principalmente o dano indireto causado pela praga.

 

Importância econômica

 

No Brasil, dentre as oleráceas cultivadas o tomate é a mais importante, considerando-se a demanda de consumo, geração de emprego, renda e participação expressiva no agronegócio. É um dos produtos hortícolas mais consumidos, seja na forma in natura (tomate de mesa) ou processada (tomate industrial ou rasteiro) (Junior, 2012).

 

O tripes

Sintomas do ataque de tripes no tomateiro – Crédito Embrapa Hortaliças

O tomateiro é uma planta com grande suscetibilidade a doenças e pragas. Dentre as doenças de grande importância podemos citar o vira-cabeça e o tospovírus, tendo como transmissor o inseto tripes.

A infestação de tripes nessa cultura é favorecida por períodos quentes e secos, pela ocorrência de veranicos prolongados na estação chuvosa ou por condições de baixa temperatura associadas à estiagem (Silva et al., 2013). A chuva pode diminuir a infestação dessa praga, porém, isso dependerá da densidade pluviométrica do local.

Mundialmente nove espécies de tripes estão associadas à transmissão de tospovírus em tomateiro (Riley et al., 2011). No Brasil, essa cultura pode ser infestada por quatro espécies de tripes: Frankliniellaschultzei (Trybom), F. occidentalis (Pergande), Thripstabaci e T. palmi (Monteiro et al., 2001ab; Monteiro, 2002; Monteiro; Lima, 2011).

Dentre essas espécies,F. schultzei é a de maior importância na cultura do tomate, sendo a maior espécie transmissora do vírus.  Os sintomas dessa doença podem variar segundo a cultivar, estádio de desenvolvimento da planta na época da infecção, espécie do vírus e condições ambientais.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

ARTIGOS RELACIONADOS

Silenciamento gênico é a nova arma contra pragas

A ciência traz constantemente para o nosso dia a dia ferramentas e tecnologias que mudam a nossa forma de interagir com o ambiente. A...

Produção de pimentão em estufas

O pimentão é cultivado por todo o Brasil, sendo os principais Estados produtores Minas Gerais e São Paulo, com 40% de todo o volume nacional.

ISLA destaca seus diferenciais na Hortitec

  Durante mais uma edição, a Isla Sementes participou da Hortitec apresentando destaques e lançamentos que são tendências do mercado. Na linha de sementes profissionais,...

Alerta: mancha bacteriana do tomateiro

Conheça os desafios e estratégias para o manejo da mancha bacteriana no cultivo do tomate

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!