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InícioArtigosHortifrútiEficiência dos fungos contra o tripes

Eficiência dos fungos contra o tripes

Camila Kaminski De Agostinho

Saullo Monteiro Gomes

Mauro Henrique Poczynek

Graduandos em Agronomia – Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

Fabiano Pacentchuk

Engenheiro agrônomo, mestre em Produção Vegetal e doutorando em Agronomia ” Unicentro

fabianopacentchuk@gmail.com

Itacir Eloi Sandini

Engenheiro agrônomo, doutor e professor de Agronomia ” Unicentro

isandini@hotmail.com

Crédito Embrapa Hortaliças

Tripes são insetos da ordem Thysanoptera, muito pequenos, com 03 mm de comprimento. A maioria é fitófaga, atacando grande variedade de plantas. Os danos causados por essa ordem de insetos podem ser divididos em duas formas: dano direto, quando é causado pelo aparelho bucal sugador, em que ocorre a perfuração do tecido vegetal e a retirada da seiva, formando necroses seguidas de morte do tecido foliar, ou dano indireto, que se caracteriza pela transmissão de viroses pelo aparelho bucal durante a suga da seiva da planta.

Dentre a gama de plantas que os thysanopteros podem causar danos, o tomateiro é uma das que mais sofre, principalmente o dano indireto causado pela praga.

 

Importância econômica

 

No Brasil, dentre as oleráceas cultivadas o tomate é a mais importante, considerando-se a demanda de consumo, geração de emprego, renda e participação expressiva no agronegócio. É um dos produtos hortícolas mais consumidos, seja na forma in natura (tomate de mesa) ou processada (tomate industrial ou rasteiro) (Junior, 2012).

 

O tripes

Sintomas do ataque de tripes no tomateiro – Crédito Embrapa Hortaliças

O tomateiro é uma planta com grande suscetibilidade a doenças e pragas. Dentre as doenças de grande importância podemos citar o vira-cabeça e o tospovírus, tendo como transmissor o inseto tripes.

A infestação de tripes nessa cultura é favorecida por períodos quentes e secos, pela ocorrência de veranicos prolongados na estação chuvosa ou por condições de baixa temperatura associadas à estiagem (Silva et al., 2013). A chuva pode diminuir a infestação dessa praga, porém, isso dependerá da densidade pluviométrica do local.

Mundialmente nove espécies de tripes estão associadas à transmissão de tospovírus em tomateiro (Riley et al., 2011). No Brasil, essa cultura pode ser infestada por quatro espécies de tripes: Frankliniellaschultzei (Trybom), F. occidentalis (Pergande), Thripstabaci e T. palmi (Monteiro et al., 2001ab; Monteiro, 2002; Monteiro; Lima, 2011).

Dentre essas espécies,F. schultzei é a de maior importância na cultura do tomate, sendo a maior espécie transmissora do vírus.  Os sintomas dessa doença podem variar segundo a cultivar, estádio de desenvolvimento da planta na época da infecção, espécie do vírus e condições ambientais.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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