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Estratégias e controle de qualidade garantem segurança e não contaminação de produtos e alimentos

Créditos Pixabay

O aumento da demanda por alimentos e o cenário de custo de produção elevado aumenta o interesse por ingredientes alternativos, que sejam economicamente viáveis. Contudo, esses fatores não podem ser uma justificativa para a utilização irrestrita e irregular de novas matérias-primas para nutrição animal. Além de se pensar na qualidade nutricional dos alimentos, todo o cuidado na produção e manipulação desses componentes é fundamental. Ingredientes e matérias-primas utilizados devem seguir Diretrizes e Normativas pré-estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

Essa é uma preocupação enraizada na cultura da Kemin, fabricante global de ingredientes que possui mais de 500 ingredientes patenteados para saúde e nutrição humana e animal, alimentos para animais de estimação, aquicultura, nutracêuticos, tecnologias alimentares, tecnologias agrícolas e indústrias têxteis.

“Nós temos um processo bastante robusto para aprovação de fornecedores. Primeiro temos uma avaliação multidisciplinar interna, que envolve pesquisa e desenvolvimento, área de qualidade, área de compras e área de assuntos regulatórios”, explica Raquel Falcade Gerente de Laboratório e CLS Sr., da Kemin. 

A gerente conta ainda que nenhuma matéria prima que não tenha grau food ou grau feed comprovado, ou seja, licenças no ministério da agricultura (MAPA) ou na Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) não são adquiridos pela empresa. 

Raquel conta que é realizada uma pesquisa bastante detalhada em relação ao fluxograma de processo e característica de cada ingrediente para definir quais os riscos naquela matéria prima ese a especificação atende a necessidade do produto. Uma equipe global faz uma avaliação de risco de matérias primas e um questionário diz tudo sobre o fornecedor: desde o processo produtivo da matéria prima até o tipo de contaminantes que possamexistir. Tudo baseado na legislação brasileira, europeia e americana. 

Com base nesse estudo, e definido o que deve ser analisado como contaminante. “Cem por cento das matérias primas são analisadas pela própria Kemin. Assumimos o custo dessa avaliação de risco. Chamamos esse programa de RMRA (avaliação de risco de matérias-primas) e com isso ficamos independentes em relação aos fornecedores”, explica. 

Além disso, a planta de Valinhos da Kemin® Industries, recebeu a auditoria de certificação da FSSC 22000 (Food Safety System Certification, traduzida corresponde a Certificação de Sistema de Segurança dos Alimentos) versão 5.1, que é uma certificação em segurança de alimentos, reconhecido pela GFSI (Global Food Safety Initiative), que engloba os programas de Boas Práticas de Fabricação, Avaliação de Risco para Alimento Seguro e Gestão de Qualidade.

“É um reconhecimento global, ele atende todos os mercados da América Latina. O selo, válido por 3 anos, demonstra nossa responsabilidade com os produtos entregues e afirma que a empresa possui um Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos robusto e que atende aos requisitos de clientes e consumidores. Além disso, ele vem ao encontro de um dos nossos propósitos que é a melhoria contínua dos processos e produtos”, finaliza Raquel.

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