A segunda safra de milho no Paraná está caminhando para a reta final da colheita, com pouco mais de 89% da área plantada já colhida, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). A redução nas precipitações permitiu o avanço na colheita. No cenário mais amplo, a colheita do milho no Brasil atingiu 93% da área prevista para a temporada 2022/23 até a última semana.
Nesta fase da colheita, os desafios enfrentados pelos produtores rurais são grandes. As instabilidades climáticas, como a estiagem e as chuvas, podem ser desafiadoras uma vez que podem afetar a qualidade da safra, pois a umidade da safra de milho é um fator crítico que deve ser monitorada de perto durante a colheita.
O ponto ideal de colheita é quando os grãos apresentam entre 18% a 25% de umidade. Porém, antes de armazenar o cereal, é preciso fazer uma secagem artificial para evitar problemas de conservação.
A umidade inadequada pode comprometer a qualidade do grão e causar perdas na produção. Por isso, a gestão da umidade é fundamental para garantir qualidade e o sucesso da safra.
A produtora rural Carla Rossato, que tem três propriedades no Norte do Paraná, leva muito a sério o planejamento da colheita de acordo com as condições climáticas. Assim, ela pode obter o melhor rendimento e a melhor rentabilidade da safra de milho.
Até o momento, ela já conseguiu colher 74% do milho de suas propriedades. Para tomar decisões durante esse processo e saber se o cereal está com a umidade dentro dos parâmetros preconizados, Carla utiliza medidores de umidade de grãos, uma ferramenta crucial em sua estratégia de colheita.
“Nesta reta final tenho colhido com umidade entre 17% a 24%, mas em boa parte da colheita consegui uma média de 20% de umidade”, diz Carla, que entende a importância de monitorar de perto esses níveis, pois a umidade excessiva pode prejudicar a qualidade do milho.
A chuva forte ocorrida na semana passada, em algumas regiões do Norte do Estado, não chegou a prejudicar a colheita, segundo ela, porque foi seguida de sol forte e temperaturas adequadas, o que ajudou o milho secar rapidamente e a umidade retornou aos níveis desejados.
“Para tomar decisões precisas sobre quais talhões colher em determinado momento, eu confio inteiramente nos medidores de umidade da Motomco. São fundamentais para garantir a qualidade do milho que estou colhendo”, testemunha Carla Rossato, que não abre mão do modelo 999CP (Motomco), um medidor leve e portátil perfeito para o monitoramento da umidade de qualquer tipo de grãos direto na lavoura.
Segundo a gerente de relacionamento da Loc Solution, empresa paranaense que detém a marca Motomco de medidores de controle de umidade de grãos, Fernanda Rodrigues da Silva, uma das principais razões pelas quais os produtores estão optando por utilizar os medidores de umidade é garantir que seus grãos estejam em conformidade com seus próprios padrões de qualidade.
“Sem um medidor de umidade, não há maneira confiável de ter certeza de que o grão está pronto para a colheita, ou mesmo que ele já tem as qualidades necessárias que garantam maior lucro, permitindo que os agricultores tenham o controle da produção e da qualidade dos grãos que estão colhendo”, afirma Fernanda.
Segundo ela, com o uso do medidor de umidade o produtor pode saber, em poucos minutos e com certeza, se o grão está seco o suficiente para comercialização. Isso porque um grão seco na superfície ainda pode conter umidade por dentro. Desta maneira, o aparelho tem capacidade para encontrar a umidade escondida de forma precisa.”, enfatiza
A Consultoria AgRural informou que a colheita de milho está finalizada em Mato Grosso e agora também em Goiás. Minas Gerais e São Paulo se aproximam do fim, mas as atenções estão sobre o Paraná e Mato Grosso do Sul, que lideraram o atraso ao longo de toda a colheita e agora correm para encerrar a safra de 2023.