A sociedade civil brasileira chega à COP28, em Dubai, com uma forte agenda de propostas e debates em diversos pavilhões deste que é o maior encontro anual global sobre clima. Serão debatidos temas fundamentais para mitigação da crise climática, como transição energética, financiamento climático, bioeconomia, florestas, justiça climática, adaptação e perdas e danos. Este ano, entre 30 de novembro e 12 dezembro, dezenas de organizações estarão no espaço oficial do governo brasileiro, o Pavilhão Brasil, compartilhando o local com representantes de órgãos públicos e do setor privado. A sociedade civil brasileira também estará presente nas discussões sobre questões do Sul Global que a filantropia internacional promoverá na conferência, em especial no Regional Climate Foundations Pavilion.
No Pavilhão Brasil, serão realizados cerca de 130 eventos, entre debates, manifestações culturais e exposições, com a participação de órgãos da União e de governos estaduais e municipais, sociedade civil, academia e setor privado. O Instituto Clima e Sociedade e aproximadamente 30 de seus parceiros participarão das atividades programadas. O Brazil Climate Action Hub, criado em 2019 pelo iCS e organizações da sociedade civil para dar visibilidade à ação climática brasileira, apoia o espaço oficial do Brasil com facilitação de curadoria, para garantir ampla participação da sociedade.
Confira alguns dos mais relevantes eventos da COP28
O Instituto Clima e Sociedade reuniu informações sobre a programação das duas semanas da COP28 e destaca um pouco do que será a participação brasileira nos diferentes espaços da conferência. As programações estão nos links apresentados abaixo. Os horários são os de Dubai, que está sete horas à frente do horário de Brasília.
Representado por sua diretora-executiva, Maria Netto, e equipe, o iCS estará na mesa de debates em pelo menos nove painéis, incluindo o Pavilhão Brasil. São temas como transição energética, financiamento climático e segurança alimentar. Clique aqui e confira a programação.
A programação oficial do Pavilhão Brasil, organizado pelo governo federal, reflete a participação ativa e fortalecida da sociedade civil, academia e do setor privado na construção de soluções inovadoras para o Brasil e o mundo, com o objetivo de limitar o aquecimento global abaixo dos 2°C em relação ao período pré-industrial e com esforços para não ultrapassar 1,5°C. São eventos como “Caminhos para pecuária regenerativa e rastreável”, com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola; “Economia circular e descarbonização: desafios da indústria brasileira”, com o Instituto E+ Transição Energética; “Periferias, Financiamento e Políticas Públicas”, com o Perifa Connection, e “Financiamento Climático para Cidades: Acelerando a Ação Climática Urbana, Adaptação e a Implementação das NDCs”, com o Instituto Alziras, entre outros. Clique aqui para conferir a programação dos parceiros do iCS.
Eventos organizados pelo governo brasileiro apresentam um cenário importante do país, contribuindo para a compreensão de tendências da nossa agenda climática atual. São anúncios oficiais que podem ter reflexo global, como o Plano de Transformação Ecológica, a ser apresentado pelo Ministério da Fazenda. Clique aqui para ver os destaques da programação oficial.
Filantropia no combate às mudanças climáticas
Única entidade filantrópica brasileira voltada exclusivamente a ações para o combate às mudanças climáticas, o Instituto Clima e Sociedade participa também na COP28 dos eventos no Regional Climate Foundations Pavilon. O iCS colaborou com a programação oficial do pavilhão com a organização de painéis. Confira aqui alguns dos eventos que serão realizados no espaço.
Também no Regional Climate Foundations Pavilon, no dia 6 de dezembro, o GIFE, associação de investidores sociais privados do Brasil, lança o “Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas e outras perspectivas”. O Brasil será o primeiro país do Sul Global a lançar seu compromisso, construído de forma colaborativa.
Vale ainda acompanhar a programação do Pavilhão da CNI e o do Consórcio de Governadores da Amazônia.