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iSolis Brasilis – A solução em práticas sustentáveis

Créditos Agrifutura
Créditos Agrifutura

O AgriFutura aconteceu nos dias 03 e 4 de março, no Instituto Biológico de São Paulo (SP), o evento teve dois mil e quinhentos visitantes nos dois dias de evento.E a iSolis Brasilis Práticas Sustentáveis esteve por lá, onde expôs soluções para melhorar o desempenho de empresas rurais a fim impulsionar a produtividade utilizando energia solar fotovoltaica, limpa e renovável, sustentável e a custo econômico para o empresário rural.

Carlos Magno Marcelino dos Santos, proprietário da empresa, diz que as soluções propostas pela iSolis Brasilis são completas que farão o produtor economizar água, energia, insumos agrícolas (químicos e / ou biológicos) e tempo, através de sistemas compostos por energia solar e automação rural.É importante ressaltar que a energia solar não é gerada apenas quando o sol bate. Mesmo em tempo nublado, a luz passa pelas nuvens e é captada pelos painéis, enviando energia para a bateria, explicou Magno, destacando os painéis são adequados a grandes extensões ou pequenas propriedades, duram em média 25 anos e exigem pouca manutenção.

A empresa

A iSolis Brasilis, com sede em São Paulo (SP), está há dois anos no mercado, e sua área abrange neste momento um raio de 200 km da capital. Com o principal objetivo de atender áreas onde o produtor tem dificuldade em levar energia elétrica ao campo, o proprietário da empresa, explica que cada projeto é feito de forma personalizada. “Os projetos são escalonados, para não onerar o produtor e para que ele observe e entenda como funciona o sistema, ampliando-o de acordo com sua necessidade.Assim, podemos estimar a quantidade de baterias que serão utilizadas para que a propriedade funcione por até alguns dias sem a captação de luz“, disse.Estamos desenvolvendo soluções para o segmento de agricultura convencional, orgânica e horticultura. “Está começando a surgir demandas para transposição de água para gado por meio de bombeamento solar.Mas nosso foco, por enquanto, tem sido a agricultura, entretanto, para o evento levamos um pequeno processo de hidroponia“, relata Carlos Magno.

Como funciona

O cultivo hidropônico é uma atividade que deve ser desenvolvida em ambiente protegido, ou seja, em estufa, para haver um maior controle sobre o crescimento das plantas e da solução nutritiva. No sistema hidropônico, é recomendado intervalos de irrigação de 15 minutos durante o dia. A circulação da solução nutritiva pelos canais das bancadas é intermitente, ou seja, controlada por um microcontrolador eletrônico, utilizando-se de períodos de 15 a 20 minutos de circulação e de 10 a 15 minutos sem irrigação, pois, este intervalo propicia a absorção d´água pelas raízes, este intervalo é para o dia, para a noite recomenda-se a circulação por 10 a 15 minutos e intervalos de 2 a 4 horas. A frequência dos ciclos de irrigação depende da espécie cultivada, do estado de desenvolvimento das plantas e do microclima no interior das estufas.  Novamente, “Esse tempo é para que a planta absorva os micronutrientes que estão na raiz dela, por onde a água com a solução nutritiva passa“, explica Carlos Magno.

Dentro dessa estrutura, a iSolis Brasilis instala sensores para medir a temperatura e a umidade. Assim, se o interior ficar aquecido demais, há possibilidade de iniciar um processo denebulização, ou seja, baixar a temperatura (Gotículas de água com alta pressão) para resfriar o ambiente até determinada temperatura. Chegando à temperatura ideal para a planta, o sistema é desligado sem precisar parar de irrigar, sem nenhum consumo de energia elétrica, apenas com energia solar fotovoltaica. “Ainda não vi no mercado algo como esse sistema, e a tecnologia não é bem difundida nas áreas rurais.O sistema é autônomo, e se faltar energia elétrica, a energia está garantida, porque há um bancode baterias que mantém o sistema funcionando por até cinco dias, sem energia elétrica“, diz.

O AgriFutura aconteceu nos dias 03 e 4 de março, no Instituto Biológico de São Paulo
O AgriFutura aconteceu nos dias 03 e 4 de março, no Instituto Biológico de São Paulo

Custo

Para iniciar o projeto, o produtor precisa investir entre R$ 10 mil a R$ 12 mil.“Quanto ao retorno, depende da conta de luz, mas leva, em média, de 24 a 36 meses, não mais do que isso.Tenho dois clientes na região de Socorro (SP) utilizando o sistema para produção de hortaliças orgânicas em processo de expansão“, afirma Carlos Magno.

Existem várias possibilidades de se trabalhar com o sistema, o qual leva à reduçãoda oscilação e /ou falta de energia elétrica no campo.

O bombeamento de água também pode ser com energia solar, para ambiente protegido, controle microclimático das estufas (irrigação, nebulização, temperatura e umidade), para ambiente aberto e /ou SPD (Sistema plantio direto) ” controle de irrigação por gotejamento, aspersão, micro, etc., e umidade do solo. Há, ainda, a iluminação das estufas ou galpões que porventura existam na propriedade. “No Nordeste, por exemplo – como é muito quente, determinadas colheitas são feitas a noites, e para isso á área pode ser iluminada pela energia gerada pelos painéis e armazenada durante o dia.Lâmpadas na estufa podem ser ligadas também como armadilhas luminosas.A refrigeração de pequenas câmaras frias para preservar os produtos colhidos também pode ser com energia solar fotovoltaica, assim como as cercas elétricas“, exemplifica o especialista.

A energia solar também pode alimentar os tanques de expansão, garantindo que não haverá falta de energia, o que acarretaria na perda do leite.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de abril 2018  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua para leitura integral.

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