28.6 C
Uberlândia
quarta-feira, abril 9, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioMercadoMercado financeiro ganha gestora 100% especializada em ativos do agro

Mercado financeiro ganha gestora 100% especializada em ativos do agro

Previsão é que a gestora feche primeiro ano de atividades com R$ 300 milhões sob gestão.

Rentabilidade -Crédito: Shutterstock

Para reduzir a assimetria entre o protagonismo do agronegócio na economia brasileira e sua representatividade no mercado financeiro nacional, nasce a Kijani, primeira gestora 100% especializada em ativos do agro. A casa é pioneira, já que hoje não há no Brasil uma gestora focada exclusivamente em fundos de crédito, terras e participações em empresas voltadas à cadeia do setor. “Já há gestoras operando com Fiagro, mas todas com background de outros setores e não com 100% foco e expertise no agronegócio”, explica Bruno Santana, CEO e fundador da KIjani.

“Vamos reunir nosso conhecimento técnico do mercado financeiro à nossa experiência no agro para permitir que mais investidores possam alocar recursos em fundos que investem no que o Brasil tem de melhor. Daí a decisão de fundar a Kijani”, elucida o CEO. A gestora deve iniciar a captação para seu primeiro fundo Fiagro ainda no primeiro trimestre de 2022. “A previsão é termos pelo menos R$ 300 milhões sob gestão quando fecharmos nosso primeiro ano de atividades”, completa.

A Kijani reúne profissionais que têm o agronegócio na essência de suas carreiras, além de um conselho consultivo com expertise e atuação em empresas relevantes do setor. Santana tem passagens por grandes instituições financeiras, como Banco do Brasil, ABN AMRO/Santander, ING, Banco Votorantim e Aqua Capital. O time executivo conta também com Mariana Duarte, head de estruturação (ex-AgriFirma e atual membro do conselho da Terra Santa) e André Adanya, head de análise e risco (que tem mais de 12 anos de experiência no setor em empresas como Belagrícola e Agro 100).

Já o conselho consultivo da Kijani é formado por um time de especialistas com fortes raízes no agronegócio, como Alex Utida, produtor rural que tem passagem por sindicatos, empresas e cooperativas agro, como a diretoria da Aprosoja; Alexandre Stephan, que atuou no ABN AMRO/Santander e atualmente é sócio da SP Ventures; Antonio Luiz Giuliangeli, empresário rural com diversos investimentos e um dos fundadores da Agro100 (atualmente parte do grupo Agrogalaxy); e George Hiraiwa, ex-Secretário da Agricultura do Estado do Paraná, que passou por instituições como a Sicoob Ouro Verde e Sociedade Rural do Paraná.

“Com tamanha diversidade e pluralidade de vozes, vamos ter diferentes pontos de vista em cada tomada de decisão, assegurando que todas as oportunidades e riscos estejam mapeados, inclusive sob os aspectos ESG – Environmental, Social and Governance, um dos pilares da Kijani”, diz Bruno. “Ao mesmo tempo nossa estratégia focada no setor permite maior confiança e sinergia entre nossos multiprodutos, uma vez que pretendemos ter desde fundos de participações em empresas até fundos lastreados em terras e crédito”, acrescenta.

ARTIGOS RELACIONADOS

Qual o impacto das abelhas na produtividade da soja?

A soja pode produzir grãos e sementes, sem o auxílio de polinizadores. Mas, na presença deles, ocorre um expressivo aumento da produtividade da cultura.

Novas variedades de soja

A cultura da soja continua a avançar em importância dentro do setor agropecuário.

À maior fazenda de acerola orgânica do mundo

Não à toa, o Brasil tem se tornado mais competitivo no mercado internacional de orgânicos ...

Produção de soja: o que esperar em termos de preços?

Com a lei da oferta e da demanda, tendência é que exportações de soja no Brasil diminuam em 2024.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!