Durante os períodos de junho a setembro, os dias costumam ser mais secos na região central do Brasil. Com isso, surge a preocupação com os incêndios florestais, já que nessa época o volume de chuvas tende a reduzir significativamente, assim como a umidade do ar, favorecendo a incidência de focos de calor.
Para proteger seus ativos e plantações, muitos produtores adotam medidas para evitar que esses focos de calor se transformem em incêndios florestais de grandes proporções, adotando técnicas de aceiros e estradas para impedir a propagação de fogo. É o caso da SLC Agrícola, que além do uso de técnicas tradicionais adotadas por outros produtores, resolveu ir além e criou um sistema interno de monitoramento de focos de calor, que possibilita a adoção de medidas preventivas e ações para uma rápida atuação no entorno e dentro de suas fazendas.
“Cada registro de foco de calor detectado dentro dos perímetros das unidades dispara um alerta visual que é registrado em um mapa online interativo. Além das áreas produtivas, o monitoramento se dá nas áreas com vegetação nativa, muitas vezes distantes das sedes, o que auxilia em ações preventivas para evitar ou mitigar maiores impactos de incêndios florestais”, destaca Álvaro Dilli, Diretor de RH, Sustentabilidade e TI da SLC Agricola.
Esse sistema é consultado diariamente, principalmente nos períodos mais secos do ano e é utilizado como fonte de informação para que a equipe de brigada de emergências de cada fazenda possa estar preparada para eventual necessidade de atuação. Informações como existência de focos de calor no entorno e dentro de cada uma das fazendas, dados acumulados de focos nos últimos sete dias e também mensais são alguns exemplos do que é está disponível para consulta no mapa online interativo.
O Diretor explica ainda que o monitoramento de focos de calor da SLC Agrícola consiste em mecanismo de captura, armazenamento e cruzamento de dados espaciais baseados em plataforma GIS (Geographic Information System). Atualmente, os dados de focos de calor utilizados são detectados pelo sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) a bordo dos satélites Terra e Aqua de monitoramento terrestre da NASA, a agência espacial dos EUA.
A SLC Agricola ainda conta em suas fazendas com equipes de Brigada de Emergência, que dispõem de máquinas e equipamentos para combater incêndios, além de hidrantes e caminhões com capacidade para 12,5 mil litros de água a postos e em prontidão para uso.
Sobre a SLC Agrícola
Fundada em 1977, a SLC Agrícola é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país. Possui cerca de 670 mil hectares de área plantada em 22 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros, na região do Cerrado, e matriz em Porto Alegre (RS). Produz algodão, milho e soja e se dedica à criação de gado no modelo integração lavoura-pecuária (ILP). Também produz e comercializa sementes de soja e algodão sob a marca SLC Sementes. Uma das primeiras empresas do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores (SLCE3), a SLC Agrícola compõe alguns dos principais indicadores da B3, como o IBOVESPA, IBRX100, ICO2 e ISE, entre outros. Em 2021, formalizou sua política de Desmatamento Zero.