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Mudanças climáticas impactam diversos setores e puxam a demanda por serviços de meteorologia

Empresas e instituições do varejo, infraestrutura e delivery, além do agro e energia, que tradicionalmente já buscam as previsões, estão contratando consultorias como a Climatempo para nortear seus negócios

Foto pixabay

Os fenômenos climáticos cada vez mais recorrentes e intensos, como os registrados no Rio Grande do Sul, têm impactado a economia do País e os mais variados setores, e levado a um aumento da demanda de empresas e instituições por serviços de previsões meteorológicas, com o objetivo de nortear os negócios. A Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de soluções meteorológicas e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, identifica esse crescimento da demanda por serviços de consultoria não só junto aos setores que tradicionalmente contratam estes serviços, as previsões como energia e agronegócios, mas também no varejo, infraestrutura e logística, entre outros.

“A percepção de que os eventos climáticos extremos estão se ampliando cresceu muito e se acelerou com a tragédia no Rio Grande do Sul, e isso preocupa cada vez mais a sociedade e as empresas, ao mesmo tempo que elas abraçam mais a agenda ESG”, relata Nil Nunes, COO da Climatempo.

Atividades do varejo, de logística, delivery de alimentos, confecção de roupas, cosméticos e condicionadores de ar, bem como empreendimentos de infraestrutura, estão também entre as mais vulneráveis às intensas variações do clima. “Cada vez mais os eventos extremos colocam em risco tanto as atividades desenvolvidas a céu aberto quanto aquelas cujas vendas dependem do clima, por isso, as empresas buscam previsões com a maior acurácia possível para definir ações que ajudem a planejar suas operações e reduzir esses eventuais impactos”, constata Nunes.

Os dados meteorológicos servem, por exemplo, para determinar o melhor momento de produzir uma coleção de roupas de estação, de reforçar ou não estoques de produtos como ar-condicionado e ventiladores, de tomar alguma medida preventiva ou emergencial em uma rodovia no caso de uma tempestade ou seca prevista pela frente, ou mesmo colocar um número maior de motoboys em dias de chuvas, quando aumenta o número de pedidos de delivery de alimentos.

Além disso, as previsões meteorológicas ajudam as empresas a tomarem decisões mais assertivas na hora de lançar uma campanha de marketing ou de publicidade nas mais variadas mídias, dependendo do produto a ser vendido e da previsão, que pode ser de chuva, calor ou frio mais intenso.

Entre os clientes da Climatempo estão o Ifood, o Grupo CCR, fabricantes de ar-condicionado, empresas da área de Energia e do Agronegócio, e até mesmo do setor de entretenimento – recentemente a empresa foi contratada para monitorar o clima no Rio de Janeiro para o show da Madonna.

Na área de mídia, entre os clientes que utilizam as plataformas da Climatempo para divulgar seus produtos, está a Nivea, por exemplo, com a veiculação da campanha do Nivea Sun, e a GM, que divulgou a tecnologia OnStar de acionamento automático do ar-condicionado, aproveitando a onda de altas temperaturas que atingiram as capitais Rio de Janeiro e São Paulo.

Vale lembrar que o site da Climatempo é o décimo mais acessado da internet brasileira, justamente pela busca das pessoas pelas previsões do tempo, com 428,8 milhões de acessos em 2023, conforme dados da Similarweb.

Foco na agenda ESG
O foco crescente na agenda ESG também impulsiona a demanda pelas análises climáticas tanto por parte de empresas que buscam alinhar suas práticas na área ambiental às variações do clima quanto das instituições financeiras, incluindo bancos e seguradoras.

Segundo o COO da Climatempo, “o acionamento de geradores movidos a diesel, em caso de falta de energia, é um ponto que começa a ser monitorado também para que esses equipamentos tenham um melhor gerenciamento, evitando mais emissões de carbono.”

Nil Nunes conta que o Brasil vem investindo bastante em tecnologia para desenvolver mais soluções para lidar com eventos extremos. “A Climatempo tem inclusive parcerias com instituições públicas para compartilhar informações”, completa o COO da Climatempo.

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