Por Andreto Ceolin*
Temos vivenciado neste último ano, um grande aumento na inflação nacional e mundial. Segundo o Índice de Preços no Consumidor (IPCA), 2021 deve se encerrar com alta acumulada de 9,8%. O resultado fica bem acima do teto da meta oficial para este ano, que foi projetada em 3,75%. Com o nosso risco Brasil alto gerando uma grande desvalorização do Real frente ao Dólar, esse cenário tende a piorar. Somado a estes fatores, a demanda global fomentada e a escassez de matérias-primas ainda preocupam as indústrias dos mais diversos segmentos.
Com o agronegócio as coisas não são diferentes, estamos em uma verdadeira montanha-russa. Se por um lado demanda e câmbio favorecem as nossas principais commodities, a alta dos preços e a escassez de insumos que são básicos e prioritários para nossos solos e sistemas de cultivo tem gerado muita preocupação.
Vimos o Cloreto de Potássio disparar com preço que saltou de R$2.000 a tonelada para mais de R$5.000/ton ocasionado pela paralisação na exportação por alguns países, e problemas políticos. O mesmo aconteceu com os nitrogenados e fosfatados que tiveram um saldo de 300% no último ano.
Já mais recentemente o governo brasileiro anunciou a garantia de fornecimento de insumos pela Rússia o que pode suprir o abastecimento e frear um aumento mais brusco nos preços. Mas, acreditamos e não enxergamos nenhum motivo para os custos caírem, pois, a demanda continua muito forte para o mercado brasileiro inclusive para a 2023. Dependemos de decisões com maior impacto nos preços nos países do hemisfério norte. Precisamos apostar em uma queda na demanda americana para apostar em uma baixa nos preços do NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).
A relação Cloreto de Potássio (KCL) x soja foi de 13 sacas para 36/sc se compararmos ao mesmo período do ano passado. Quanto a ureia um dos principais fatos além dos acima citados, foi uma grande demanda da Índia. O único país que conseguiu reduzir preços foi a China devido a medidas restritivas, e isso derrubou as commodities em quase 30%.
Temos que ficar muito atentos aos preços e escassez dos fertilizantes binários de origem chinesa, ocasionados principalmente devido aos problemas dos preços do carvão e aumento dos fretes marítimos. O mesmo agravante acontece com os micronutrientes, herbicidas e inseticidas. O Ácido Cítrico, por exemplo, que subiu de R$7,00 o quilo para R$35,00, já o Ácido Fosforoso, elemento indispensável na cultura de citros, para a produção de fosfito, saltou de R$10,00 para R$40,00. Ou seja, vemos ainda um mercado incerto, com possibilidades de aumento de preços e sem abastecimento até abril ou junho de 2023 principalmente de herbicidas, Boro e fertilizantes binários.
Soluções e alternativas
Em busca de saídas, temos no mercado plataformas para busca de ofertas e demandas de produtos, grupos de compras, cooperativas e revendas que podem ganhar força com a união para buscar uma garantia de fornecimento. Ainda temos soluções e alternativas químicas para momentos de instabilidade e aumento de preços como o que estamos vendo nesse momento. A Wirstchat® Polímeros do Brasil, por exemplo, empresa de 13 anos no mercado, fornece aditivos para aumento da eficiência dos adubos nitrogenados, fosfatados e potássicos.
Os nossos Aditivos Policote Nitro®, Policote Phos® e Policote Kallium ® são validados na maioria dos institutos de pesquisa e regiões do País e distribuídos pelas grandes misturadoras de NPK do Brasil, como grupo Fertipar, Nutrien, Café Brasil, Cooperativa Coopavel entre outros vários. Com o Policote® conseguimos aumentar a eficiência desses elementos, gerando assim uma maior disponibilidade dos nutrientes para as plantas, maiores produtividades e até grandes reduções nos custos do agricultor que é nosso principal objetivo pois hoje é da corrente sem dúvida o elo que corre os maiores riscos
Como aconteceu com tecnologias para aumento de eficiência de vários produtos como gasolina aditivada, remédios, micronutrientes, o mercado de NPK não poderia ser diferente, a Wirstchat® se dedicou a estudar e desenvolver produtos focados onde justamente o agricultor tem mais perdas seja por Volatilização e nitrificação do nitrogênio, fixação de Fósforo pelo ferro e alumínio do solo, lixiviação do potássio gerando perdas entre 40% a 70% dos produtos aplicados, além de fornecer micronutrientes de alta disponibilidade e solubilidade para o setor.
Temos um time focado comandados pelo Doutor em nutrição vegetal, Roberto Reis e a nossa química Iris Tiski – Sc.M em Microbiologia que focam 100% do seu tempo em aumentar eficiência do NPK e micronutrientes sempre em parceria com renomados Institutos de Pesquisas com amplitude nacional. Momentos como esses temos que estar preparados e abertos para usar ou pelo menos testar produtos tecnológicos e inovadores que visam sempre a otimização da produção nacional.
* Administrador e sócio no Grupo Wirstchat/Harvest Agro