28.6 C
Uberlândia
domingo, maio 5, 2024
- Publicidade -
InícioArtigosHortifrútiOs dois lados da moeda

Os dois lados da moeda

 

Ricardo AntonioAyub

Engenheiro agrônomo, mestre em Fitotecnia, doutor em Biologia Celular e Molecular, pós-doutor em Biotecnologia e em Armazenagem de Frutos e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Departamento de Fitotecnia

rayub@uepg.br

 Ricardo Antonio Ayub, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa - Crédito Arquivo pessoal
Ricardo Antonio Ayub, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Crédito Arquivo pessoal

A cultura do maracujazeiro é suscetível a várias doenças, dentre elas a bacteriose causada por Xanthomonasaxonopodispv. Passiflorae. Esta bactéria, se presente na área, pode dizimar a cultura. Partindo então do princípio que não há doença na área, pode-se pensar em poda.

Novamente, voltamos à discussão, agora de quantas safras o produtor espera poder colher após o plantio. Se a cultura se der em áreas onde existam doenças ou áreas suscetíveis ao aparecimento principalmente da Xanthomonas, frisando novamente a questão, que inviabilizem a cultura por mais de um ano, a poda de produção é desnecessária.

De novo, o maracujazeiro pode ser explorado por até três anos, em áreas comerciais. Neste caso, fazemos a poda de formação, que consiste em deixar apenas um ramo crescer até o arame, e daí despontá-lo deixando-se dois ramos que formarão a estrutura primária da planta, sendo um ramo para a direita e um para a esquerda.

A partir deste ponto, independente se a condução será em espaldeira, onde os ramos secundários crescerão livremente em direção ao solo ou latada, na condução horizontal, após o primeiro ano, o maracujá terá dado dois picos de produção – os ramos primários serão podados a 80cm e os secundários a 50cm, estimulando uma nova brotação de produção.

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Vale a pena?

Em minha opinião, é um risco desnecessário podar o maracujá. Eu faria apenas a poda de ramos secos, melhorando o arejamento da planta, facilitando os tratamentos fitossanitários e diminuindo o peso da estrutura.

Essa matéria você encontra na edição de maio 2017  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

ARTIGOS RELACIONADOS

JR Agroplásticos – Embalagens para todas as necessidades

  A JR Agroplásticos nasceu com o propósito de agregar tecnologia e mobilidade ao agronegócio. Localizada na cidade de Rio Claro (SP), a empresa conta...

Cedro australiano – Implantação e desenvolvimento de novas espécies

  Ricardo S. Vilela Diretor da Bela Vista Florestal Quando se fala em introdução e desenvolvimento de novas espécies florestais, não existe exemplo melhor que o do...

Cancro europeu das pomáceas – Como agir?

  Hugo Agripino de Medeiros Jerônimo Vieira de Araújo Filho Engenheiros agrônomos da EPAGRI A sarna da macieira e mancha foliar da gala, doenças causadas pelos fungos...

Irrigação garante florada do maracujazeiro

João Batista Ribeiro da Silva Reis Engenheiro agrícola, doutor em Irrigação e Drenagem e pesquisador da EpamigNorte jbrsreis@epamig.br   O maracujazeiro é uma planta frutífera que responde bem...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!