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O termo safrinha tem origem na década de 1970, no estado do Paraná, devido ao pequeno volume de grãos colhidos em comparação à safra de verão. Historicamente conhecida como uma época de baixa produtividade, a safrinha deixou de ser relegada ao segundo plano no programa anual de plantio e hoje é vista como um período de colheita de alto nível na agricultura brasileira. Para o setor sucroalcooleiro, é a safrinha é conhecida também como o momento de renovação dos canaviais.
Este cenário mudou pois tanto agricultores quanto usineiros foram em busca de alternativas sofisticadas para manter sua produtividade mesmo nesta época de poucas chuvas e incidência solar. A Nexsteppe é pioneira no desenvolvimento de um produto exclusivo e específico para este momento: o sorgo biomassa Palo Alto 1009 safrinha.
Semeado de janeiro a 15 de fevereiro, após a colheita de uma cultura de verão (geralmente soja ou milho) ou na reforma do canavial, o sorgo safrinha depende menos de um regime pluviométrico constante ou de altas taxas de luminosidade comparado ao sorgo biomassa safra.
Tradicionalmente produzido nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul ele têm ganhado bastante espaço em Minas Gerais. O plantio possibilita o uso mais econômico de terra, máquinas, equipamentos e mão de obra. Outra vantagem é a remediação de problemas fitossanitários, pois ele quebra o ciclo de doenças e pragas do trigo e do milho.
Além disso, neste período mais ocioso, o custo de produção é menor, sendo uma alternativa segura e rentável. “Para quem optou pelo Palo Alto 1009, ele pode representar uma receita adicional na entressafra, especialmente para o agricultor localizado em áreas próximas a caldeiras à biomassa“, explica a vice-presidente Comercial da Nexsteppe para a América do Sul, Tatiana Gonsalves.
A produtividade média é de 20 toneladas por hectare. Na safrinha, o custo para o agricultor varia de R$ 65 a R$ 70 por tonelada. No entanto, a indústria oferece uma vantagem para os produtores de Palo Alto na safrinha: os valores pagos nesse período como incentivo aos agricultores está entre R$ 95 e R$ 100 por tonelada. “A margem oferecida ao produtor é compatível com as demais culturas do mercado. Eventualmente podem ser até melhores de acordo com a região, a demanda por biomassa, os custos com logÃstica (distância até a caldeira) e o preço da energia elétrica contratada ou no mercado spot“, diz Tatiana.