A Nespresso, pioneira e referência em cafés porcionados de alta qualidade, marca presença na Semana Internacional do Café (SIC) 2022, que acontece de 16 a 18 de novembro, na Expominas Belo Horizonte. Debatendo cafeicultura orgânica, a marca abordará questões climáticas, produtividade e qualidade do café orgânico.
A empresa debaterá o tema dentro do Fórum de Agricultura Sustentável, no painel sobre Café Orgânico, que acontece no segundo dia (17) e contará com a presença de Guilherme Amado, Líder do Programa AAA de Qualidade Sustentável na Nespresso no Brasil e no Havaí, André Cunha, produtor da Fazenda Bela Época e Madelaine Venzon, pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. O encontro terá a criadora de conteúdo, Paula Varejão, como mediadora.
“A cafeicultura orgânica é um passo importante para produção do setor, criando possiblidades de um café ainda mais sustentável. Com o café Brazil Organic, por exemplo, mostramos que é possível produzir matéria-prima de modo que um ecossistema completo atue em benefício à planta, sem estressá-la, promovendo a saúde do solo e a longevidade do pé. Por mais que o café orgânico exija um controle de fatores externos ainda maior e mais rigoroso, comprovamos que é possível ir além” explica Guilherme Amado, Líder do Programa AAA de Qualidade Sustentável na Nespresso no Brasil e no Havaí.
Certificada como Empresa B, por atender a altos padrões de responsabilidade social e ambiental, a Nespresso aposta na agricultura regenerativa como principal contribuição na prevenção de um cenário climático preocupante e introduz o café Brazil Organic como mais um passo em seu compromisso com a preservação do café de qualidade.
Todos esses movimentos são uma resposta a um cenário ambiental preocupante. Em 2018 a editora inglesa Taylor & Francis, referência em estudos globais, publicou um artigo que ascendia o sinal vermelho sobre o rumo da agricultura mundial diante das emissões de CO₂. O estudo afirmava que até 2010 o agronegócio havia sido responsável por 17% das emissões e alertava que se as práticas não fossem revistas, o setor seria responsável por 75% até 2100.
Em janeiro deste ano, uma das revistas científicas mais relevantes do mundo, a PLOS One, divulgou um relatório evidenciando a vulnerabilidade do café diante das mudanças climáticas e que países como Brasil, Colômbia, Vietnã e Indonésia devem sofre reduções significativas de área para plantio até 2050.
Atenta a essas circunstâncias, nos últimos 17 anos, a Nespresso já investiu mais de US$ 36 milhões no Brasil para aprimoramento e ampliação das práticas sustentáveis, por meio do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável™, que oferece assistência técnica aos cafeicultores e premiações como incentivo à produção de cafés sustentáveis, com qualidade excepcional. A iniciativa conta com o know-how em sustentabilidade da Rainforest Alliance e do Imaflora, para a implantação de ferramentas que tem como foco proteger o futuro do café e das fazendas que o cultivam.
O Programa AAA foi desenhado de acordo com as características locais da cafeicultura brasileira, e também adaptado às necessidades individuais de cada fazenda. A implementação envolve o estímulo à adoção de boas práticas, fundamentadas em três pilares: Qualidade, Sustentabilidade e Produtividade. Hoje, 100% do café Nespresso no Brasil é adquirido por meio do programa, ou seja, de maneira sustentável, tendo 1.300 fazendas com essas práticas implantadas e com a agricultura regenerativa cada vez mais presente e dominante.
“Claro que todos esses estudos nos preocupam, mas nossas iniciativas foram criadas para preservar o meio ambiente e todo o ecossistema. Em nossa atuação, pensamos na comunidade como um todo e, também, na preservação do café. Debater esses assuntos na SIC com os principais players do setor é essencial para que possamos traçar um futuro seguro, agindo no agora e encontrando uma alternativa que consiga atender as necessidades do mercado, sem perder a qualidade, produtividade e garantindo sustentabilidade” afirma Ignacio Marini, BEO da Nespresso.