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InícioArtigosHortifrútiSilício é proteção contra o ataque de patógenos no morango?

Silício é proteção contra o ataque de patógenos no morango?

Autor

Mário Calvino Palombini
Engenheiro agrônomo e proprietário da Vermelho Natural
vermelhonatural@hotmail.com
Crédito: Shutterstock

O silício funciona como um produto complementar no controle fitossanitário no morango, não podendo ser considerado um pesticida para a cultura, pois sua utilização não resulta em controle efetivo de pragas e doenças, mas somente deve ser empregado como um produto auxiliar a outras técnicas.

Entenda melhor

A forma solúvel em água do silício e o silicato de potássio, sendo móvel na planta, pode ser aplicada tanto via adubação foliar como em fertirrigação no morangueiro. A capacidade geral de resistência a ataque dos patógenos pode ser facilmente perdida com a retirada dos tratamentos de sílica, sendo necessário o suprimento constante em solução nutritiva ou tratamentos foliares.

Essa característica pode ser devido ao silício dentro da planta estar sujeito à polimerização (reação química que provoca a combinação de um grande número de moléculas para formar uma macromolécula).

Quando o é usado o silício via fertirrigação, ao ser transportado pelo xilema, as maiores quantidades são depositadas na parede celular destes vasos. A forma de deposição de silício é como sílica amorfa e hidratada ou opala. Uma vez depositado, o silício torna-se imóvel e não mais se redistribui pelas plantas.

Ação do silício

Seu efeito maior é nutricional. Relatos demonstram que a utilização de sílica está relacionada ao acúmulo do silício na parede celular das plantas, reduzindo a perda d’água, melhorando a arquitetura das plantas, estimulando uma maior atividade fotossintética e criando uma barreira física à penetração de fitopatógenos e de insetos. Tal fato ocorre ao induzir uma série de reações metabólicas nas plantas, resultando na formação de compostos como fitoalexinas e ligninas.

Vantagens

O uso contínuo de silicato de potássio, em fertirrigação, pode proporcionar melhor eficiência no transporte de nutrientes imóveis, como o cálcio, ferro, zinco, manganês e cobre e, consequentemente, levar a um melhor resultado nutricional e maior resistência das plantas ao ataque de patógenos.

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