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Sudeste ganha núcleo de capacitação em exportação de Cachaça

Divulgação

Sudeste ganha núcleo de capacitação especializado em exportação de Cachaçao PEIEX Agro Cachaça da Região Sudeste, lançado em Belo Horizonte/MG, que vai sediar o núcleo regional.

O PEIEX Agro Cachaça é uma iniciativa do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade nacional representativa do setor.

O intuito é preparar empresas do setor da Cachaça até 2023 para o processo de exportação de forma planejada e segura. Este é o terceiro núcleo de capacitação especializado em exportação de Cachaça. O primeiro foi anunciado em dezembro de 2021 para atender a região Nordeste. Já o segundo, na última quinta-feira (31), para atender a região Sul.

Na região Sudeste, a iniciativa vai atender 25 empresas e será destinada a produtores de Cachaça dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A execução das atividades será realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O núcleo integra o PEIEX de Belo Horizonte, com polos em Juiz de Fora e Montes Claros, que irá atender também empresas de outros setores.

Ampliando a base exportadora

De acordo com Carlos Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), o PEIEX Agro Cachaça vai ajudar o setor a vencer entraves para a inserção de empresas, principalmente micro e pequenas, no mercado internacional. Entre eles, a falta de informações sobre exigências internacionais e a baixa capacitação.

Ainda segundo Lima, a iniciativa integra a estratégia de promoção da Cachaça no mercado externo nos esforços do Projeto Setorial de Promoção às Exportações de Cachaça – Cachaça: Taste The New, Taste Brasil, desenvolvida pelo IBRAC, em parceria com a Apex-Brasil. O Projeto, que apoia 50 empresas brasileiras atualmente, engloba um conjunto de ações para aumentar a base exportadora de Cachaça, ampliar as exportações, e consolidar seu reconhecimento como um destilado genuinamente brasileiro e de qualidade internacionalmente competitiva.

Para Ulisses Medeiros, analista da Apex-Brasil e gestor do convênio com a Fiemg para a realização do Núcleo do PEIEX de Belo Horizonte (que vai atender o Sudeste), a expectativa é atender ainda mais empresas, visto a potencialidade da região. “É a primeira vez que temos um programa organizado em trilhas de conteúdo específicas sobre a Cachaça. É uma capacitação inédita, que vai possibilitar a esses empresários um olhar atualizado e mais estratégico para o acesso ao mercado internacional”, afirma.

“O estabelecimento do Núcleo será proveitoso para indústrias e produtores pelo direcionamento que será feito pelos técnicos que farão os atendimentos. Isso vai trazer uma competitividade maior para as empresas e vai agregar na estratégia delas de expansão de mercado e internacionalização”, afirma Verônica Winter, analista de negócios internacionais na FIEMG e Coordenadora do Núcleo PEIEX BH

Sudeste: mais produtores e maior produção

O Sudeste foi responsável por 64,54% (US$ 8.504.525,00) do valor de Cachaça exportada em 2021 pelo Brasil (US$ 13.178.061,00), e por 52,40% (3.784.006 litros) no volume total exportado pelo país (7.221.219 litros).

Na região, estão instalados 656 produtores de Cachaça (68,7% dos produtores brasileiros devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA). Desses, 397 produtores em Minas Gerais, 128 em São Paulo, 67 no Espírito Santo, e 64 no Rio de Janeiro.

Minas Gerais é o estado com mais estabelecimentos produtores da região. Já São Paulo, o de maior produção.

Do total em valor exportado pela região Sudeste em 2021, São Paulo correspondeu a 46,23%, Minas Gerais a 8,23%, Rio de Janeiro a 9,91% e Espírito Santo a 0,17%. Em termos de volume, também considerando o total exportado pela região Sudeste em 2021, São Paulo correspondeu a 43,6%, Minas Gerais a 3,45%, Rio de Janeiro a 5,25% e Espírito Santo a 0,04%.

A capacitação trará um conhecimento mais direcionado sobre os hábitos de consumo de cada país. Seremos mais assertivos para buscar novos mercados, que importam pouco a Cachaça, para não exportar apenas para os mercados tradicionais”, destaca Gilberto Pereira, sócio-diretor da Cachaça Sagrada (Bom Jesus do Amparo/MG). O produtor, que será um dos primeiros participantes do Núcleo do Sudeste, planeja começar a exportar ainda esse ano para países da Europa e da América do Norte.

Sobre o IBRAC: entidade representativa do segmento produtivo da Cachaça. Com abrangência nacional possui entre os seus associados as principais empresas (micro, pequenas, médias e grandes) do segmento produtivo da Cachaça de vários estados brasileiros, sejam elas produtoras, estandardizadoras ou engarrafadoras, que correspondem a mais de 80% do volume de Cachaça comercializado formalmente no Brasil. No Instituto também estão presentes 13 entidades de classe (estaduais/regionais/nacionais) do segmento produtivo. Com essa composição o IBRAC é a mais ampla representação de uma categoria de bebidas no Brasil. Mais informações em Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC

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