O ciclo de qualquer cultura comercial é extremamente importante e precisa ter total atenção do produtor rural. Mas, quando falamos de algodão, cultivo com alto custo de produção, o início da fase reprodutiva requer cuidado especial.
Estima-se que cada maçã ou capulho a mais por planta pode representar um incremento na produtividade de 18 a 25 arrobas por hectare (algodão em caroço). Por isso, ferramentas que ajudem a diminuir o risco de abortamento das estruturas reprodutivas são grandes aliadas do cotonicultor.
É exatamente com este foco que a multinacional DVA acaba de lançar o termorregulador vegetal Osmobetan, com formulação inédita no mundo, composto por glícinia betaína, ácidos fúlvicos e ácido fólico.
Como ele age?
A novidade é importante para ajudar na retenção dos botões nas fases iniciais, interferindo em sua condição metabólica, que segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing técnico, Renato Menezes, podem ser impactados principalmente por diferentes tipos de estresse ao longo das fases de crescimento.
Segundo ele, variações térmicas, além do estresse osmótico e ainda o estresse químico durante as aplicações do manejo de pragas e doenças, aumentam significativamente o risco de abortamento. “Isso ocorre porque a planta adota a abscisão ou perda de parte de suas estruturas como medida de segurança para tentar continuar o seu processo de desenvolvimento natural”, diz o especialista.
Outro detalhe importante apontado por Menezes é com relação à característica da cultura de florescimento indeterminado. Ou seja, existe a formação de botões florais e flores durante boa parte do ciclo. “Então estas estruturas ficam expostas e suscetíveis a adversidades de manejo e ambientais por longo período, aumentando os riscos”, ressalta.
É importante destacar que o potencial produtivo do algodoeiro também está relacionado ao posicionamento geográfico das estruturas reprodutivas na planta. Quanto mais próximo do caule principal estiver a maçã do algodão, maior será seu peso de pluma e qualidade de fibra. “Visando proporcionar ao produtor essa condição de tempo maior na planta e proximidade das estruturas reprodutivas ao caule é que recomendamos a adoção do termorregulador Osmobetan”, frisa o profissional da DVA.
Testes a campo
Para comprovar a eficácia do Osmobetan, a empresa realizou neste ano três diferentes ensaios a campo em fazendas comerciais de Mato Grosso, com duas avaliações ao longo do estudo. “Em 100% das áreas tratadas com a tecnologia obtivemos resultados positivos quanto ao objetivo alvo de recomendação da tecnologia. A média foi de 30% mais retenção de estruturas reprodutivas no algodão, quando comparado às testemunhas padrão das fazendas”, conta Menezes. “Sem dúvida, esta é uma importante ferramenta para quem busca maior rentabilidade com ótima relação custo/benefício equilibrada”, finaliza.