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quinta-feira, maio 2, 2024
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Os aminoácidos nas estruturas reprodutivas do algodoeiro

Produção de algodão aumenta em 1,7 milhão de toneladas em 3 anos passando para 3 milhões de toneladas no Brasil; País está entre os maiores exportadores mundiais

A produção de algodão no Brasil alcançou resultados bastantes positivos nos últimos anos, se mantendo entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão e entre os maiores exportadores mundiais, com destaque para produtividade em sequeiro, na qual o país alcança o primeiro lugar. Além disso, o mercado interno apresenta-se cada vez maior, devido ao elevado consumo de algodão em pluma, se colocando entre os maiores consumidores mundiais.

Para manter a produção em alta, é necessário potencializar e equilibrar o metabolismo do algodoeiro, além de atuar na mitigação de estresses, tendo em vista que no período de 50 a 100 dias diversos eventos ocorrem ao mesmo tempo, tais como desenvolvimento de estruturas vegetativas, botões florais, florescimento e formação de frutos. Para isso, é importante proporcionar aumento da síntese de proteínas pelas plantas, o que acontece com o uso de aminoácidos, que por sua vez potencializam a fotossíntese e diminuem seu gasto metabólico, fornecendo, assim, condições às mesmas para passar por condições adversas e aumentar pegamento de estruturas.

A queda de até 60% das estruturas reprodutivas pode ocorrer de forma natural no algodoeiro, no entanto, esse percentual pode ser acentuado quando a planta for exposta a condições adversas de tempo, tais como nebulosidade, temperaturas altas ou muito baixas, falta ou excesso de chuva. Para atenuar essa situação, existem alguns aminoácidos que proporcionam melhor resposta ao estresse oxidativo, auxiliam na inibição dos efeitos do fechamento estomático, ajuste da homeostase osmótica e osmoproteção das plantas, tais como prolina, glicina e arginina.   

Para ajudar os produtores a Ubyfol possui em seu portfólio de soluções nutricionais o bioestimulante, Kymon Plus, que possui em sua formulação aminoácidos essenciais que contribuem para o pegamento de estruturas reprodutivas do algodoeiro. O produto age diretamente no metabolismo da planta e contribuem na produção de enzimas e proteínas, estimulando seu desenvolvimento e auxiliando na sua rápida recuperação quando expostas a situações de estresse, como fitotoxidez e condições climáticas adversas ao desenvolvimento do algodoeiro. “A solução apoia o produtor na melhoria da produtividade e aumento do metabolismo da planta, pois o uso de aminoácidos contribui na resolução prática de problemas de campo, melhorando qualitativa e quantitativa de diversas culturas”, afirma Ligia Cristina Aguiar, coordenadora de DTM da Ubyfol.

O Kymon Plus possui 15 aminoácidos essenciais em sua formulação e se destaca por possuir alta concentração de Ácido glutâmico, que é percursor de prolina, glicina, arginina e histidina, além de ter um balanço aminoácidos relacionados ao metabolismo do nitrogênio nas plantas, processos metabólicos primários e secundários, responsáveis pelo transporte e armazenamento de nutrientes, favorecendo, assim, maior tolerância em condições climáticas adversas. “Trabalhos de pesquisas com a Multcrop Pesquisa e Desenvolvimento comprovaram que o uso do bioestimulante Kymon Plus promove condições ideais ao algodoeiro, resultando numa melhor expressão de qualidade de fibra”, completa.

“Considerando o contexto, é indicado fazer o uso durante os períodos críticos da planta, na cultura do algodoeiro é recomendado no período de crescimento vegetativo, florescimento, formação de capulhos e estresse abiótico. A utilização de aminoácidos beneficia a planta, de modo que ela tenha um aporte de energia, que auxilia na prevenção e recuperação de estresse”, informa.

Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, são as regiões que se destacam na produção do algodão dentre os vários Estados onde se cultivam o algodão no Brasil. Seus diferenciais são os sistemas de produção utilizados e as condições ambientais como clima e solo, proporcionando produtividades proeminentes.

A área de produção de algodão no Brasil, se destacou nos últimos 3 anos, devido a profissionalização do produtor, inovação em pesquisa e técnicas de cultivo. Consoante a Cotton Brasil 2023, no período, a produção evoluiu de 1,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016 para aproximadas 3 milhões de toneladas em 2019/2020. Já durante a safra de 2021/22, as regiões produtoras de algodão do Brasil sofreram com as mudanças climáticas, resultando assim em uma queda na produtividade de 7%. Mesmo com esse cenário, produtores e especialistas se matem otimistas e a Abrapa estima um aumento da área de produção para a próxima safra.

O cenário para a safra 2022/23 prevê um aumento de área, produtividade e consequente acréscimo na produção, com uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma. O elevado patamar dos preços do produto, boa rentabilidade, a comercialização antecipada, entre outros fatores que contribuem com o avanço da cultura, são fatores que ajudarão na concretização do cenário. Segundo a Conab de 2022, a expectativa é uma retomada no volume exportado do produto final, para algo próximo a 2 milhões de toneladas e um estoque de passagem de 1,75 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

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