22.6 C
Uberlândia
sexta-feira, novembro 22, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioDestaquesVariedades de acerola para cultivo na Alta Paulista

Variedades de acerola para cultivo na Alta Paulista

Acerola – Crédito: Shutterstock

Pesquisa paulista identifica três variedades de acerolas ideais para serem cultivadas na Alta Paulista, região que congrega boas condições de clima para a produção da fruta, além de agroindústria de polpas, voltadas à comercialização.

O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da APTA Regional e pelo Instituto Agronômico (IAC-APTA), instituições ligadas à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, além da colaboração de estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).

Após avaliação criteriosa de sete variedades de acerola, cultivadas em pomar experimental instalado no Polo Regional de Adamantina da APTA desde 2006, os pesquisadores identificaram que as mais indicadas para as condições de clima e solo da Alta Paulista são as variedades Olivier, Apodi e Frutacor. “A variedade Olivier seria a primeira opção para as condições de clima e solo da região e, preferencialmente, deveria ter maior proporção de área de implantação do pomar comercial de acerola”, afirma Mauricio Dominguez Nasser, pesquisador da APTA Regional de Adamantina.

Os resultados de produtividade demonstraram que as variedades Apodi e Frutacor, selecionadas pela Embrapa alcançaram valores de 22 a 25 toneladas de acerola por hectare, e a Olivier, selecionada por produtor de Junqueirópolis-SP, produziu 30 toneladas com média de 90 kg de frutos por planta. O cultivo foi avaliado em condições de sequeiro, ou seja, sem utilizar irrigação ao longo de todo o período da pesquisa.

“Desde meados da década de 90, a variedade Olivier é cultivada na região pelos produtores rurais. Atualmente, estima-se que esse material genético é o mais plantado nos pomares comerciais da Alta Paulista, porém faltava validação científica por parte da pesquisa, principalmente quanto à produtividade a campo”, explica o pesquisador da APTA Regional.

[rml_read_more]

Destaques

Para o cultivo de acerola visando o mercado de mesa, consumida in natura, os pesquisadores recomendam a utilização das variedades Olivier e Roxinha. “Mais pesquisas em pós-colheita dessas frutas são necessárias. Ressaltamos ainda que a variedade Olivier se destacou pela boa produtividade, qualidade e também pela facilidade de colher os frutos da árvore quando comparado aos demais materiais genéticos”, explica o pesquisador da APTA.

O pesquisador da APTA Regional explica que o clima da região da Alta Paulista apresenta adequada temperatura e radiação solar para o cultivo da acerola. “A produção paulista de acerola é predominante nessa região. A cultura é viável e ótima opção para pequenos agricultores, sendo uma forma de diversificação dentro das propriedades rurais. Sem a necessidade de muitos tratos culturais, os produtores conseguem colher até 30 toneladas por hectare”, afirma Nasser.

Colheita

A safra da acerola ocorre de outubro a abril e durante esse período é possível colher frutos por até 30 vezes na mesma planta.

Além das vantagens na produção, a Alta Paulista também concentra as agroindústrias que processam as frutas para produção de polpas congeladas.

ARTIGOS RELACIONADOS

Produtividade do eucalipto no Brasil

A indústria siderúrgica utiliza em larga escala a madeira de eucalipto no processo de fabricação de ferro e aço.

Manejo integrado de daninhas

Muitas formas de manejo de plantas daninhas podem ser utilizadas nos ambientes de cultivo, sendo que o uso dos métodos químico, físico, mecânico, cultural e biológico devem serem adotados de acordo com as especificidades de cada cultura, e para cada fase fenológica.

15º Fórum Nacional de Máxima Produtividade do CESB

Os Campeões e as maiores produtividades do Desafio de Máxima Produtividade do CESB serão revelados em junho em grande evento de celebração dos 15 anos da organização.

Flores comestíveis: Mercado crescente no Brasil

O mercado global de flores comestíveis calculou a geração de um valor de US$ 265 milhões em 2018, tendo uma estimativa de crescimento em torno de US$ 504 milhões até 2030.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!