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Venda de máquinas agrícolas usadas cresce e mercado projeta maior procura em 2025

Um dos mercados de maior propulsão do PIB brasileiro, o agronegócio tem estimulado a economia atraindo novos perfis de negócios. Um levantamento da plataforma Superbid Exchange com base nos eventos realizados dentro do ambiente de vendas online mostra que entre janeiro e dezembro do ano passado, mais de 8.500 equipamentos e veículos usados foram comercializados, um aumento de 15% ante o ano anterior.

De acordo com Marcelo Bartolomei Pinheiro, diretor de operações da Superbid, as projeções para o primeiro trimestre de 2025 apontam um crescimento de 17% nas vendas de ativos usados, quando comparado ao mesmo período de 2024. Para ele, esse volume de vendas pode ser explicado pela rápida recuperação do mercado e a maior confiança do setor agroindustrial na aquisição de maquinários e veículos eficientes e mais baratos, além do valor ajustado ao potencial de investimento do mercado.

Entre os ativos mais vendidos no ano, as máquinas e implementos agrícolas, como roçadeiras e pulverizadores, lideraram em volume, representando 42,3% dos lotes. Veículos e máquinas pesadas, como caminhões e tratores, também se destacaram entre os lotes mais vendidos (33%). Ainda de acordo com o levantamento, o ticket médio dos lotes sofreu uma alta de 11,4% em relação ao ano anterior: R$ 250 mil.

Por região, o Sudeste lidera a oferta de lotes, representando 48% das vendas. Para Bartolomei, a região é vista com importância pelo mercado em concentração de grandes propriedades rurais e infraestrutura de logística e distribuição. Em segundo lugar aparece o Centro-Oeste, com 20% das vendas.

A qualidade dos equipamentos e a competitividade no preço tornaram a busca por essa modalidade de compra atraente para pequenos e médios produtores. O número de propostas de compra mostra isso: no total, mais de 100 mil ofertas foram feitas ao longo do ano, uma média de quase 12 lances por cada ativo vendido.

Com o aumento na taxa de juros e as perspectivas de alta nos equipamentos novos, Bartolomei analisa que a procura pela modalidade de ativos em segunda mão deve permanecer positiva para este ano. Ele destaca a maior participação de pequenas e médias propriedades rurais, que buscam equipamentos com características específicas para ampliar a produção ou para substituir maquinários pouco eficientes.

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