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Pesquisa e desenvolvimento a favor do produtor rural do Maranhão

Bernardo Pires/Divulgação

No ano passado, o PIB do Maranhão foi o que mais cresceu entre os estados do Nordeste, e uma parte importante do resultado veio do setor agropecuário impulsionado pela produção da soja e do milho.

Cultura de grande expressão, a soja ocupa uma área de cerca de 1,2 milhão de hectares no estado. Segundo estimativas da Conab, a safra 23/24 maranhense deverá ultrapassar a marca de 4 milhões de toneladas da oleaginosa. Por toda esta relevância, é cada vez mais importante ampliar e aperfeiçoar as iniciativas voltadas aos produtores rurais, possibilitando um avanço contínuo dos indicadores econômicos, sociais e ambientais de suas atividades.

O trabalho de capacitação e assistência técnica é ainda mais significativo por se tratar de uma região de fronteira agrícola em plena expansão. Neste sentido, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) celebraram um importante acordo de cooperação no âmbito do Agro Plus – maior programa privado de assistência técnica agrícola do Brasil – para pesquisa, desenvolvimento e inovação que tem como objetivo mensurar, analisar e apontar melhorias para gestão eficiente nas propriedades rurais, conciliando obtenção de maiores receitas com responsabilidade socioambiental dos participantes do programa no Maranhão.   

Para o diretor de Sustentabilidade da ABIOVE, Bernardo Pires, “trata-se de algo fundamental para o crescimento da produtividade agrícola aliada à consciência ambiental, visando também o cumprimento das normas vigentes e a qualidade dos produtos para mercados e consumidores cada vez mais exigentes’’.

Por certo, as propriedades rurais do Maranhão necessitam que sua produção agrícola considere os princípios da sustentabilidade, principalmente por estarem em grande parte na região do Bioma Cerrado, que possui uma vasta biodiversidade e é considerado berço das águas brasileiras. As atividades devem atender às rigorosas legislações, a exemplo do Código Florestal e os regulamentos sociais e trabalhistas.

De fato, a necessidade de um apoio técnico que estimule sistemas de produção economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente sustentáveis, com o uso de ferramentas modernas e embasamento na pesquisa e ciência para a tomada de decisões dos produtores rurais, é essencial.

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