19.6 C
Uberlândia
terça-feira, maio 7, 2024
- Publicidade -
InícioArtigosHortifrútiPrincipais dicas de controle do greening

Principais dicas de controle do greening

Crédito Henrique Santos
Crédito Henrique Santos

O greening é a doença mais prejudicial da citricultura brasileira, por impactar diretamente a sanidade e produtividade dos pomares. A doença foi inicialmente detectada no Brasil em 2004 e está presente em todas as regiões produtoras de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A incidência da doença nos pomares e a quantidade de plantas afetadas têm aumentado significativamente a cada ano, causando prejuízos para os citricultores.

A experiência tem mostrado que o controle do greening não é uma tarefa fácil. Pensando nisso, a BASF preparou algumas dicas que podem auxiliar no manejo da doença.

Agente causador

Duas bactérias causam o greening: Candidatusliberibacterasiatius e Candidatusliberibacter americanos. Essas bactérias são transmitidas pelo inseto psilídeo Diaphorinacitri, que se alimenta nas folhas e ramos verdes das brotações.

Sintomas

Inicialmente, os sintomas visíveis do greening são verificados pela presença de ramos com folhas amareladas, que contrastam com a coloração verde normal das partes sadias das plantas.

Danos

O principal prejuízo causado pela presença da bactéria é a perda de produtividade. Se uma planta estiver completamente infectada, seu potencial produtivo pode cair para apenas 25%. Em termos qualitativos, os prejuízos podem ser ainda maiores – o fruto afetado não amadurece, fica menor e deformado. O suco das frutas também pode ficar com um sabor amargo.

Manejo da doença

 

A doença tem um potencial altamente destrutivo e a recomendação é que o citricultor coloque em prática um manejo integrado com foco na prevenção do psilídeo. É importante que o controle aconteça de forma coordenada com os outros citricultores da região.

Esse manejo em conjunto com outros produtores é totalmente eficiente no combate do agente transmissor, o psilídeo. O monitoramento e controle do inseto, com inseticidas diferenciados, contribuem para a redução da exposição das plantas ao agente transmissor.

“A BASF possui um extenso portfólio para o cultivo de citros. O inseticida Imunit®, por exemplo, com duplo mecanismo de ação, é altamente efetivo no combate do psilídeo e é recomendado em rotação com outros produtos inseticidas de grupos químicos diferenciados, visando o manejo da resistência dos insetos“, comenta André Cruz, gerente de Marketing para Citrus da BASF.

O uso de mudas sadias (livres do patógeno), a inspeção frequente do pomar e a erradicação das plantas sintomáticas, tudo realizado de forma conjunta e unificada entre os agricultores, também são essenciais para o controle efetivo e sustentável do greening.

Essa matéria você encontra na edição de abril 2018  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

ARTIGOS RELACIONADOS

Defensivos da DuPont têm registro ampliado

  A DuPont Proteção de Cultivos apresentou durante a Hortitec seu portfólio de defensivos agrícolas para o mercado de Hortifruticultura (HF). A companhia também anunciou...

Mutação autofértil é opção para produtores de ameixas

O fruticultor Hermes Coser, de Videira, identificou uma mutação da cultivar de ameixa Letícia que ...

Safra de laranja 2022/23 do cinturão citrícola de SP e MG é reestimada em 316,23 milhões de caixas

Chuvas volumosas dos últimos meses contribuíram para o crescimento e aumento do peso das laranjas, mas também intensificaram a queda prematura de frutos

Ano Internacional das Frutas e Hortaliças

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2021 como o Ano Internacional das Frutas ...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!