22.6 C
Uberlândia
sábado, maio 4, 2024
- Publicidade -
InícioArtigosHortifrútiHíbridos longa-vida de cebola viabilizam mecanização da cultura

Híbridos longa-vida de cebola viabilizam mecanização da cultura

 Agrocinco é pioneira no desenvolvimento de híbridos longa-vida de cebola

Crédito Agrocinco
Crédito Agrocinco

Inovadora no desenvolvimento de híbridos longa vida, a Agrocinco traz para os produtores de cebola de todo o País mais uma alternativa visando a viabilidade da mecanização na produção desta cultura.

“Para a mecanização da cebola são necessários híbridos que suportem a mecanização. Para esse fim, a Agrocinco destaca os híbridos Koda e Asteca, os quais já são trabalhados nas regiões de Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia, cujo posicionamento de plantio varia conforme a região produtora. Os materiais se destacam por sua pele e firmeza“, ressalta Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico e comercial da AMTec, representante Agrocinco nas regiões de Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico - Crédito Luize Hess
Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico – Crédito Luize Hess

Segundo ele, os materiais convencionais, sem pele ideal e firmeza, quando passam pela máquina sofrem danos e diminuem mais ainda o seu período de pós-colheita.

Plantio em Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Para o plantio ‘do cedo’, Koda é a mais indicada, pois está posicionada para 10 de janeiro ao fim de fevereiro. Já para o plantio tardio, tanto Koda como Asteca atendem a partir de 15 de abril até 10 de junho, com ciclo de 140 dias.

“O ciclo é um pouco longo, mas mesmo assim se consegue uma colheita com bastante folha verde no final, que é o ideal, pois a cebola apresenta um aspecto de pele mais bonito, o que é desejável visualmente“, expõe Aramis Vicente.

Vantagens

De acordo com o representante da Agrocinco, a grande vantagem dos híbridos Koda e Asteca, em relação aos concorrentes, está no formato, na pele e, principalmente, no pós-colheita.

Os materiais são interessantes, também, para quem pretende mecanizar a colheita, possibilitando, inclusive, a armazenagem em big bags ou caixotes por um período de até cinco meses, enquanto as cebolas convencionais aguentam, no máximo, um mês. No caso das híbridas Koda e Azteca, quanto mais tempo ficam armazenadas, mais pele a cebola forma.

“A mecanização é de grande interesse, e esses são os únicos híbridos com firmeza e pele para suportar todas as etapas de mecanização, que são: arranquio, recolhimento em caixotes ou big bag, e uso de destaladeira para cortar a raiz e o talo da cebola. Pensando em um futuro próximo, em que a mão de obra está cada vez mais difícil para a cultura, a Agrocinco disponibiliza híbridos 100% resistentes à mecanização“, reforça Aramis Vicente.

Outro fator importante da Koda e da Asteca é o resultado final de comercialização, considerando que o mercado já aprovou esses materiais e paga um preço maior devido ao formato dos bulbos e boa pele, além de maior durabilidade de prateleira em comparação aos demais híbridos plantados no Brasil.

O desempenho da Koda e da Asteca quanto à produtividade é equivalente ao de outros materiais presentes no mercado, com a vantagem da durabilidade pós-colheita. No plantio tardio, para as áreas do Cerrado a produtividade varia de 80 a 110 toneladas por hectare, enquanto ‘no cedo’ fica entre 50 até 65 toneladas.

“O importante, entretanto, não é somente a produtividade, pois o produtor pode produzir muito e ter grande parte perdida. O importante é a quantidade de produto vendido e recebido, ou seja, resistência à pós-colheita, o que temos para oferecer“, destaca Aramis Vicente.

ARTIGOS RELACIONADOS

Copercampos inicia colheita dos campos sementeiros de forrageiras no MS

Neste mês de julho, a Copercampos iniciou a colheita de mais de 1 mil hectares de capim sudão semeados em São Gabriel do Oeste/MS. A cooperativa...

O manejo integrado de formigas cortadeiras e inovações

  Bianca Vique Fernandes M.Sc. Ciência Florestal e pesquisadora em Proteção Florestal da Vallourec Florestal bianca.vique@vallourec.com As formigas são insetos sociais que apresentam castas reprodutoras e não...

Nova Mutum-MT recebe o Fundação MT em Campo 2016

  Estação de pesquisa será aberta para a difusão de informações   Em mais um ano, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação...

Controle das doenças da videira na fase de pré-colheita

Lucas da R. Garrido lucas.garrido@embrapa.br Engenheiro agrônomo, doutor e pesquisador da Embrapa Uva e Vinho   A videira pode ser atacada por muitos patógenos e pragas que, na...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!