19.6 C
Uberlândia
sexta-feira, outubro 18, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioNotíciasSoja é comercializada em ritmo lento no Rio Grande do Sul

Soja é comercializada em ritmo lento no Rio Grande do Sul

FecoAgro/RS estima queda de 22% nos preços do grão praticados pelas originadoras

 

Colheita da Soja - Crédito Coopermil Divulgação
Colheita da Soja – Crédito Coopermil Divulgação

Pelo quinto ano consecutivo o Rio Grande do Sul deve bater recordes na colheita da soja. A estimativa da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), é que este número aumente entre 12% e 15%, chegando a 18 milhões de toneladas, apesar de algumas entidades apontarem números menores. Com cerca de 65% do grão colhido no Estado, a elevação da produtividade, na avaliação da entidade, vem sendo um dos fatores que deve impulsionar esta alta. Entretanto, a preocupação dos produtores é com a queda dos preços da oleaginosa.

O presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, afirma que as cotações se comportaram de forma negativa durante o mês de março e início de abril. O dirigente explica que do melhor preço registrado pelas cooperativas em 2016, no dia 15 de junho, de R$ 86,00, houve queda de 36% nas cotações, na mesma localidade, onde em 4 de abril chegou ao valor de R$ 56,00 a saca. “Se pegarmos os preços médios praticados pelas originadoras, temos uma queda de 22%. Acreditamos que o Valor Bruto da Produção vai apresentar um resultado financeiro menor. É uma visão nossa, se não acontecer algo novo que mude este cenário”, observa.

Um fato novo ocorrido no Rio Grande do Sul foram as fortes chuvas registradas no último final de semana que, em algumas regiões, passaram de 300 milímetros. No entanto, as precipitações não foram generalizadas, sendo que a colheita deve ser retomada já nesta quarta-feira, dia 12 de abril.

Outras preocupações do setor, conforme Pires, são os fretes e a armazenagem. Sobre o primeiro item, o presidente da FecoAgro/RS salienta que os valores praticados aumentaram em relação à safra passada. E isto obrigatoriamente tem relação com a segunda questão. “Existe até a expectativa de que em algum lugar possa haver colapso na questão de armazenagem. Temos também um estoque de passagem muito grande em relação à 2016, quando as safras de trigo e milho não foram totalmente comercializadas”, explica.

Sobre a comercialização, o dirigente analisa que os produtores estão realizando as vendas em ritmo lento, segurando o produto e esperando a melhoria de cenário. A queda do Dólar também influencia nesta incerteza dos preços e há uma expectativa ainda pelo cenário de produção nos Estados Unidos. A perspectiva é que 50% da soja colhida no Rio Grande do Sul seja recebida pelas cooperativas agropecuárias.

Foto: Coopermil/Divulgação

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Mais informações sobre a FecoAgro/RS

Site: www.fecoagrors.com.br

Facebook: www.facebook.com/fecoagro

Contato

AgroEffective

Assessoria de Comunicação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS)

Nestor Tipa Júnior: (51) 99935.9427 / (51) 99911.2214

nestor@agroeffective.com.br

Rejane Costa: (51) 99850.2786 / (51) 99898.1779

rejane@agroeffective.com.br

Emerson Alves: (51) 99766.0602 / (51) 99165.0244

emerson@agroeffective.com.br

Site: www.agroeffective.com.br

Facebook: www.facebook.com/agroeffective

Twitter: @agroeffective

ARTIGOS RELACIONADOS

Microquimica apresenta Check Folha Café® durante a Fenicafé

A Microquimica participou por vários anos da Fenicafé, até o ano de 2009, e neste ano voltou novamente, para apresentar uma novidade importante para...

Kepler Weber participa de mais uma edição da ExpoArroz 2017

  A companhia destaca o Secador de Grãos KW Dryer " Linha Arroz na feira   Com mais de 90 anos no mercado, a Kepler Weber, líder...

Irrigação: Qual a diferença na produção e qualidade da noz-pecã?

AutoresRudinei De Marco Doutorando em Agronomia - Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Carlos Roberto Martins Pesquisador da Embrapa Clima Temperado carlos.r.martins@embrapa.br Flávio...

Algas reduzem os estresses bióticos e abióticos das plantas

Dentre as diversas algas marinhas existentes, a espécie Ascophyllum nodosum é a mais difundida e estudada pela ciência. Tais algas apresentam uma particularidade específica: única espécie de alga encontrada apenas no mar do Atlântico Norte, sobrevivendo na região “entre-marés“, ficando emersa e submersa a cada seis horas do dia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!