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Maçã: Manejo de pragas e exigências de LMR

Adalécio Kovaleski analisou a safra e apresentou resultados de eficácia e limites máximos de resíduos de inseticidas aplicados na cultura.

O pesquisador doutor Adalécio Kovaleski falou neste mês, em reunião online para produtores e profissionais do setor, sobre o manejo de pragas da maçã. Ele destacou o cenário de infestações na safra da fruta, já na fase de colheita na região Sul do Brasil. Tratou ainda de aspectos de eficácia e seletividade envolvendo os principais inseticidas para maçã do país, entre estes o produto Trebon® 100 SC, também tema de uma apresentação focada em resultados a campo.

Palestra Desafios no Manejo de Pragas em Macieira
Créditos: Adalecio Kovaleski

Durante o evento, Kovaleski foi enfático ao alertar à cadeia produtiva da macieira quanto à necessidade da observância e do respeito ao limite máximo de resíduos, ou LMR, nas aplicações de inseticidas na fruta. Segundo ponderou ele, ao atender às exigências em relação ao LMR, o produtor torna-se potencialmente mais competitivo e rentável.

Engenheiro agrônomo por formação, Kovaleski pertence ao quadro de pesquisadores da Embrapa desde 1983. Conta ainda com pós-doutorado pela FAO/Agência Internacional de Energia Atômica e mestrado em ciências biológicas (Entomologia).

Mariposa oriental (Graphosita molesta)

Consoante o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, o inseticida Trebon® 100 SC, tema de parte da apresentação do pesquisador convidado, constitui um agroquímico de amplo espectro de ação e alta seletividade. É recomendado no controle de insetos sugadores, desfolhadores, em diversas culturas.

Na maçã brasileira, acrescenta Freitas, o inseticida vem sendo aplicado com sucesso no controle da lagarta mariposa oriental (Graphosita molesta). “Trata-se de uma praga desafiadora. Nos ataques mais severos, ela causa danos como secamento de ponteiros, ramos e frutos da planta.”

“Trebon® 100 SC é um produto de ponta e efeito de choque. Funciona imediatamente após aplicado”, acrescenta Freitas. Segundo ele, o inseticida, aplicado conforme as recomendações da companhia, contribui para bom controle de pragas, bem como para não haver comprometimento em relação ao limite máximo de resíduos estabelecido por órgãos nacionais e internacionais, como os dos Estados Unidos e da União Europeia, para a maçã destinada à exportação.

“Eficiente no controle da mariposa oriental, o inseticida se mostra ideal ainda no manejo integrado de pragas (MIP) e no manejo de resistência dessa praga a ingredientes ativos de inseticidas”, reforça Freitas. “Outro diferencial do produto está na ação rápida nos estágios ovo, larva é 1º instar de pragas.”

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