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Reduzindo o impacto dos custos logísticos no agronegócio

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Quando se aproxima a época da compra de insumos, a questão da otimização logística sempre está entre as preocupações do produtor. Especialmente em um período no qual algumas incertezas pairam sobre o agronegócio nacional, a necessidade de fazer as melhores escolhas se torna ainda mais importante. Isso não é diferente no momento da compra de fertilizantes. Entre os fatores que devem ser levados em consideração estão a escolha de parceiros de negócio confiáveis e a busca por melhores relações de custo-benefício. Porém, outros aspectos também são essenciais.

Antecipar a compra e retirada dos fertilizantes é uma das decisões que certamente contribuem para um custo-benefício positivo. Estima-se que os produtores que deixam a retirada do produto para o período de pico de safra arcam com valores de custo logísticos de 30% a 40% mais caros. Estes números refletem gastos com frete e fila de porto, por exemplo. Além disso, os produtores que adiam a retirada podem enfrentar outros tipos de complicações, como a falta de capacidade do porto ou da fábrica para atender a alta demanda. A expectativa para este ano no Porto de Paranaguá, um dos principais do País, é que haja uma fila de 30 a 40 dias.

A busca por rotas alternativas também é um fator de grande contribuição para a otimização logística. Atualmente, uma opção que tem se mostrado vantajosa para os produtores neste sentido é a utilização da entrada Norte, pelo Porto de Santarém. Por meio dele, o produtor pode ganhar agilidade, tendo em vista que não possui fila de espera, como outros portos do País.

Os desafios logísticos no agronegócio são muitos, porém tomar as melhores decisões é o que pode contribuir para a redução de custos e otimização do negócio dos produtores.Antecipar as compras de fertilizantes e garantir o recebimento da matéria dentro do prazo ideal é uma atitude estratégica, considerando que este insumo pode representar até 60% da produtividade da lavoura. Realizar este cálculo de tempo e distância, se valendo de rotas alternativas para otimizar retiradas pode fazer grande diferença no balanço final.

Por Gustavo Pasqualin

Gerente de Logística da Mosaic Fertilizantes do Brasil

 

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