19.6 C
Uberlândia
sexta-feira, maio 17, 2024
- Publicidade -
InícioDestaquesCafeicultura movimenta R$ 2,7 bilhões em defensivos agrícolas

Cafeicultura movimenta R$ 2,7 bilhões em defensivos agrícolas

Estudo FarmTrak, da consultoria Kynetec, envolveu quase 1,1 mil produtores em 350 municípios das principais regiões produtoras do grão; Minas Gerais e Espírito Santo permanecem à frente em área cultivada e investimentos

Quinto maior cultivo em vendas da indústria de defensivos agrícolas, o café movimentou R$ 2,7 bilhões em produtos na safra 2022-23, alta da ordem de 17% ante o ciclo anterior (R$ 2,4 bilhões). Os dados são do recém-divulgado estudo FarmTrak, da consultoria Kynetec. Com a área cultivada do grão medida em 2,1 milhões de hectares, 1% acima do último período, os fungicidas foliares lideraram as vendas: saltaram de R$ 674 milhões para R$ 759 milhões, ou 28% do mercado, uma elevação de 13%.

Os herbicidas, na segunda posição, responderam pelo montante de R$ 727 milhões frente à safra 2021-22 (R$ 494,36 milhões), equivalentes a 27% das transações, com crescimento de 32%. Em terceiro na pesquisa, as aplicações via drench (por jato dirigido abaixo da copa da planta, no sistema radicular) caíram de 28% (R$ 673 milhões) para 24% (R$ 652 milhões). Já os inseticidas alcançaram R$ 434 milhões ou 16% do total, contra R$ 374 milhões (+16%).

Segundo o analista de inteligência de mercado da Kynetec, Lucas Furquim, o mercado de defensivos para café cresceu ancorado no aumento da adoção de produtos e número de tratamentos. No caso dos herbicidas, os alvos centrais foram plantas daninhas em pré e pós-emergência (folhas largas). As pragas bicho-mineiro e broca-do-café puxaram os inseticidas, enquanto a ferrugem-do-café e a seca-dos-ponteiros exigiram do produtor mais fungicidas foliares.

Em área cultivada do grão, complementa o especialista da Kynetec, o FarmTrak mostrou que Minas Gerais segue o estado mais representativo: 1,2 milhão de hectares ou 60% do total (2,1 milhões de hectares), principalmente em face da produção de café arábica. Em valor, a cafeicultura mineira destinou R$ 1,6 bilhão aos agroquímicos, 62% da movimentação do mercado.

O Espírito Santo se manteve na segunda posição em área e investimentos em tecnologias para controle de pragas, doenças e invasoras. No estado onde predomina a variedade robusta, que ocupou 441 mil hectares ou 21% do plantio total, o cafeicultor consumiu R$ 400 milhões em produtos, 15% do mercado.

ARTIGOS RELACIONADOS

Corteva lança websérie para auxiliar o cafeicultor

São abordados temas como o que é a geada, quando ela ocorre, tipos de poda e planejamento antes do plantio

Recomendações de calagem para o café

Na maioria dos solos brasileiros onde estão implantadas lavouras cafeeiras que apresentam boas características físicas, porém, com características químicas inadequadas, como acidez, altos teores de alumínio, baixos teores de cálcio, magnésio e fósforo.

Chuvas de granizo, e agora?

Essas chuvas de granizo, além de impressionar pela abrangência da área atingida, impressiona também pelo nível dos danos causados, o que, sem dúvida alguma, afetará ainda mais a safra 2023.

Mercado de equinos movimenta R$ 30 bi ao ano no Brasil

Animais atraem investidores e apaixonados, além de aquecer a economia do país

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!