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Êxito de programa brasileiro para qualidade de vestimentas protetivas agrícolas na Índia

IAC-Quepia colocou Brasil na vanguarda da pesquisa agrícola associada à proteção do trabalhador rural e à segurança na aplicação de agroquímicos

Avanços e resultados recentes obtidos pelo Programa IAC de Qualidade de EPI/Vestimentas Protetivas Agrícolas (Quepia) serão levados ao plenário do 15º Congresso Internacional de Proteção de Plantas. O encontro, parte do “IUPAC” 2023, sobre química na agricultura, ocorre na cidade indiana de Nova Delhi e reúne profissionais e empresas de todo o mundo. Na ocasião, os pesquisadores Hamilton Ramos e Viviane Aguiar Ramos tratam também de tendências globais relacionadas à confecção de EPI.

EPI ou vestimentas protetivas agrícolas constituem equipamentos desenvolvidos com vistas à proteção do trabalhador rural que exerce a atividade de aplicador de agroquímicos ou defensivos agrícolas: calças, aventais, camisas, respiradores, luvas, bonés, viseiras, óculos e outros itens.

Hamilton Ramos, coordenador e idealizador do IAC-Quepia
Divulgação: IAC

Nascido há 17 anos, por meio de uma parceria entre o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC) e um grupo de empresas, o IAC-Quepia já transferiu ao campo benefícios como o de impulsionar o avanço tecnológico gradual dos EPI, além de auxiliar a indústria do setor a buscar certificações baseadas em normas da ISO – International Standartization Organization -, segundo informam os pesquisadores.

“Quando da criação do programa, nem sequer havia no Brasil normas técnicas que ancorassem análises de qualidade e atestassem a segurança de EPI”, frisa Hamilton Ramos, coordenador e idealizador do IAC-Quepia.

Selo-referência e reprovações

Sede do programa desde o início, o CEA-IAC, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, sediado em Jundiaí, mantém atualmente um dos laboratórios mais avançados do mundo para avaliar EPI, conforme Ramos. Em torno de R$ 500 mil, ele acrescenta, foram investidos no local nos últimos anos, com recursos captados junto a empresas do agro.

Nesse laboratório, segundo Ramos, são avaliados hoje em dia, “até o limite da vida útil”, parâmetros de segurança, permeabilidade, resistência e qualidade de tecidos de EPI, entre outros. “EPI aprovados recebem o ‘Selo IAC-Quepia’. Este selo, por sinal, se converteu num aval de qualidade hoje pleiteado e exibido por fabricantes com reputação de credibilidade.”

Na visão do mercado, observa Ramos, o selo IAC-Quepia “auxilia na segregação de EPI impróprios e abre mercado a produtos certificados.” Ainda de acordo com ele, a consolidação do IAC-Quepia no agro contribuiu para reduzir reprovações de qualidade de EPI agrícolas fabricados no Brasil, que eram da ordem de 80% do total dos testes, em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.

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