A Bejo Sementes acaba de completar 20 anos de presença no Brasil, e para comemorar a data, elaborou a série de vídeos “O que a Bejo significa para você?” Outros com a promoção de suas principais variedades, além de um documentário. A data foi comemorada em evento online, no dia 18 de agosto.
Em 2021 ainda não foi possível voltar para eventos presenciais, que reúne muita gente no mesmo lugar, a Bejo não conseguiu fazer a festa de 20 anos como aconteceu na comemoração de 10 anos no Bejo a Campo. “Por isso, tivemos que comemorar com o auxílio da tecnologia, trazendo os produtores mais para perto da Bejo através de nossas redes sociais. Lançamos a série de depoimentos “O que a Bejo significa para você?”, com 20 depoimentos de pessoas que fizeram parte desses 20 anos”, relata Larissa Zago, coordenadora de marketing da empresa.
Nesta série, a Bejo convidou ex-colaboradores, parceiros comerciais, produtores e pessoas da equipe para mostrar a todos como a empresa faz parte de sua história da mesma forma que eles são parte da história da Bejo. “Foi muito difícil escolher essas 20 pessoas para representar os 20 anos, é muita gente boa, talentosa e comprometida que fez e faz parte dessa história”, considera Larissa.
Outro projeto para os 20 anos foi a preparação de um documentário contando a história desses 20 anos pelo olhar dessas pessoas, um grande desafio que envolveu muitas horas de filmagens, contato com pessoas ao redor do mundo e um trabalho de pesquisa nos arquivos da Bejo para resgatar boas histórias e memórias.
“Durante essa produção pudemos ver como a Bejo construiu, nesses 20 anos, uma linda trajetória, com muito trabalho, transparência e respeito, conquistou seu lugar no mercado de horticultura brasileiro e hoje é sinônimo de produtos de qualidade. Claro que não poderíamos deixar de mostrar nosso portifólio, então estamos produzindo vídeos de nossas principais cultivares, que estão entrando aos poucos no ar. É muito gratificante ver nossas sementes espalhadas Brasil afora, trazendo ótimos resultados aos produtores e hortaliças saudáveis e saborosas para o consumidor”, salienta a coordenadora de marketing.
O documentário
Paulo Christians, diretor da Bejo Sementes, conta que, para o documentário, levou um pouco da história da empresa, desde a chegada das primeiras sementes da Bejo ao Brasil até antes do estabelecimento em território nacional, como empresa constituída, passando pelo momento atual, de uma marca forte e respeitada, até uma pincelada no que está por vir, “afinal nunca paramos de estudar a natureza”, acrescenta.
Ainda segundo ele, o documentário trasborda todo o comprometimento, respeito e dedicação que a equipe tem com seus clientes e com o mercado. “Além de muita emoção, quisemos mostrar nossa história, mas também a cultura da Bejo, uma empresa multinacional familiar que trata a todos como pessoas e não como números”, pontua.
Larissa Zago confirma que foi um evento vibrante, aquecido pelos melhores sentimentos, mesmo que realizado de forma remota, com muitos parceiros e amigos. Houve, ainda, muitos depoimentos de personagens importantes dessa caminhada e partes importantes do portfólio Bejo em vídeos feitos na estação experimental, normalmente preparada nesta época do ano para o tradicional Bejo a Campo.
A origem
A Bejo é uma empresa holandesa familiar, com sua matriz sediada na pequena cidade de Warmenhuizen, no Norte da Holanda. É de lá que saem as sementes com destino a mais de 30 filiais espalhadas pelo mundo, que chegam a mais de 100 países em que a Bejo opera por meio de outras formas de cooperação direta.
Paulo lembra que os primeiros trabalhos da Bejo no Brasil ocorreram em meados dos anos 90, inicialmente bastante focados na cultura da cenoura. “Nossa seriedade e comprometimento com o produtor rural, desde o início, abriram-nos as portas. Já naquela década oferecemos as primeiras soluções para uma produção rentável, confiável, com nossa cenoura Bangor. De lá para cá, já instalados no Brasil, fomos agentes de outras revoluções, talvez a maior de todas, a cultura da beterraba, que com a cultivar Boro foi alçada a outra grande opção dentre as mais nobres hortaliças”.
Resumindo, ele destaca os anos investidos em pesquisas, fazendo genética para o Brasil, culminando no programa de cebolas de dias curtos, com as mais novas Itaparica e Trancoso. “Teremos em breve muitas novidades em outras culturas, como alfaces, pimentões, tomates e rabanetes, para citar somente algumas”, antecipa.
Talentos envolvidos
A nível global, a equipe a Bejo soma 1.900 colaboradores, uma estrutura bastante enxuta para tudo o que representa, mas com um time altamente engajado e comprometido. No Brasil a equipe conta com 25 colaboradores, atualmente.
“Estamos presentes em todos os grandes centros produtores de HF no Brasil, através de parceiros que levam nossos produtos e serviços aos mais diversos cantos desse enorme País. Essa rede de parceiros que conseguimos formar nesses 20 anos nos garante acesso aos principais mercados e, principalmente, muita parceria, colaboração e dedicação. Cabe aqui um agradecimento a esses parceiros que tanta responsabilidade têm pelo sucesso desses 20 anos e que continuam construindo o caminho a nossa frente”, destacam Paulo e Larissa, em forma de orgulho da equipe.
Quando perguntados, os colaboradores citam gratidão e família como termos que melhor expressam seus sentimentos com relação à empresa. Esses valores estão muito presentes no dia-a-dia da Bejo, que igualmente guarda muito respeito e comprometimento com todos aqueles que fazem parte desse mercado.
“Não podemos deixar de citar a qualidade, em tudo que fazemos, entregando produtos, serviços ou know-how. Inovação é algo que nos acompanha, sempre, oferecendo soluções autênticas, com responsabilidade. Nosso trabalho requer perseverança e assim seguimos, viabilizando a produção de alimentos saudáveis, hoje e daqui a 50 anos”, confirma Paulo.
Portfólio
A beterraba é um caso emblemático para a Bejo no Brasil. Quando começou a divulgar as suas primeiras cultivares, a beterraba era uma cultura secundária, plantada por muitos, com baixa tecnologia; oferecia-se um produto final de baixa qualidade; o mercado era incerto e pouco rentável. “Chegamos oferecendo um produto final de outra qualidade, com outro sabor e apresentação. Era preciso agregar tecnologia. Construímos esse novo gigante mercado com o apoio de produtores dispostos a investir numa nova cultura. A realidade está aí: Bejo, a casa da beterraba. Beterraba, a hortaliça queridinha das crianças, doce e colorida”, orgulha-se o diretor da Bejo.
O repolho é outra cultura que passa por uma grande transformação. Durante décadas se plantou repolho com baixa tecnologia, com investimentos mínimos, e o produtor se viu limitado a uma oferta de genética inferior. Precisou que alguns produtores apostassem na profissionalização dessa cultura para que logo ficasse evidente a qualidade da genética da Bejo, também na cultura do repolho.
“As soluções que nos fizeram líderes mundiais na cultura começam a se fazer presentes também no Brasil, e muita novidade está chegando”, prevê Paulo.
Projeto de orgânicos
Os orgânicos são outro setor que enche de orgulho a equipe da Bejo e pelo qual ela é reconhecida mundialmente. Mesmo tendo nascido na horticultura convencional há muitos anos, a Bejo se deu conta da importância de manejos e soluções menos agressivos ao meio ambiente e ao ser humano.
“Entendemos o quanto podíamos aprender com os produtores orgânicos. Hoje temos o maior sortimento global de cultivares orgânicas, principalmente quando consideramos culturas bianuais, como beterrabas, cenouras e cebolas. Estamos já há muitos anos acompanhando o crescimento do mercado orgânico também no Brasil. Conseguimos a nossa certificação para o Brasil e temos uma loja online para vendas de nossas sementes orgânicas ou sem tratamento químico para os produtores rurais”, informa o diretor da empresa.
Unidades de pesquisas
No Brasil, a Bejo concentra muito de seus trabalhos de pesquisa na estação em Bragança Paulista, mas ela é conhecida em todo o Brasil como uma empresa dedicada e comprometida com o desenvolvimento de produtos e novas soluções. Realiza muitos trabalhos junto a grandes produtores nos principais centros produtores, expondo toda a genética a condições reais de plantio, afinal, nunca para de estudar a natureza.
“Testamos muito mais novos cruzamentos todos os anos do que as cultivares que atingem o estágio comercial, que são registradas. Temos extensos programas de desenvolvimento genético em muitas culturas, com ensaios espalhados pelo Brasil. A introdução de uma nova cultivar pode levar muitos anos; em alguns casos, em culturas bianuais, mais de dez anos”, calcula Paulo.
Ainda segundo ele, cada cultura traz seus desafios: “sabemos que há desafios que serão comuns a quase todas as culturas para o futuro, como maior adaptação a variações climáticas, notadamente mais calor e menos água, mas a demanda crescente por alimentos saudáveis de alto valor nutricional que possam ser produzidos de uma forma mais sustentável nos acompanha diariamente em nossas pesquisas”.
Bejo a Campo
Larissa e Paulo, assim como toda a equipe Bejo, gostam de estar com gente que faz o sucesso do Agro, com seus amigos e parceiros dessa jornada. “Então, decidimos criar um catálogo vivo. Recebemos gente do Brasil inteiro que vem para trocar experiências, o que enriquece a todos. É uma grande celebração e uma forma de agradecermos a todos pela enorme confiança e apoio que recebemos ao longo do ano”, pontuam.
Na matriz acontecem os Open Days e em outras filiais também há eventos similares. O Bejo a Campo foi criado para reunir os clientes, mostrando o que há disponível no portifólio, assim como as novidades. “Tentamos mostrar aos nossos visitantes soluções para todo o ciclo produtivo, começando com nossas sementes e trazendo empresas parceiras de outros insumos, maquinários e equipamentos para que o produtor que nos visita possa agregar sempre mais valor aos seus negócios”, acrescenta Larissa.
Gente que gosta de gente encontra no Bejo a Campo uma grande oportunidade para passar momentos agradáveis, ao mesmo tempo que aprende e que faz negócios. E o evento é feito com muito amor, dedicação e capricho, como confirmam o diretor e a coordenadora de marketing. “Tudo o que mostramos é realidade na roça daqueles que nos visitam. Muito do sucesso do evento vem dessa credibilidade alcançada junto aos produtores, por refletir o que realmente acontece em uma roça. Todos estão em casa. Só temos a agradecer a nossos visitantes e parceiros. O Bejo a Campo só é o enorme sucesso que é, graças a toda essa gente”.
Desafios
O grande desafio da Bejo é se manter perseverante, acreditando que todos os reforços serão recompensados pela confiança do produtor. “Chegamos a esses primeiros 20 anos muito felizes pela confiança que recebemos, fruto das boas soluções que temos oferecido. Que assim tenhamos muitos outros anos”, diz Paulo Christians.
Mundialmente a Bejo está presente em mais de 40 culturas, com muitos produtos e serviços. A empresa não é forte em todos os segmentos, mas naqueles em que decidiu atuar, quer oferecer as melhores e mais confiáveis soluções. “Já somos muito fortes no Brasil em beterrabas, cenouras, cebolas, couves-flores, repolhos e tantas outras culturas. Mas 20 anos são só o começo; há muito mais por vir”, considera Larissa.
Atualmente são mais de 1.000 cultivares a nível mundial. O portifólio é muito dinâmico e sempre há novos lançamentos. Por vezes, alguma nova cultivar substitui outra que reinou por muito tempo, porque o mercado mudou e as exigências são outras. Nas culturas em que atua, a Bejo busca sempre oferecer soluções que estejam dentre as melhores opções para o produtor. Por isso afirma, sem sombra de dúvidas, que qualquer embalagem Bejo traz sementes de qualidade, que garantirão excelentes resultados para quem as semear.
No Brasil
Há culturas já consagradas no Brasil que merecem toda a admiração do mercado, mas há muito mais chegando. Rabanetes e alfaces estão na linha de frente, com muita dedicação da Bejo. “Já citamos o grande processo de tecnificação que viemos experimentando em uma cultura da qual entendemos muito, o repolho. A liderança mundial em cebolas nos colocará em destaque também nas cultivares de dias curtos. Tomates, pimentões e tanta coisa mais, estão chegando”, garante Paulo.
A afirmação se baseia no fato de que a Bejo nunca para de estudar a natureza e, por isto, todo dia é dia de novidades. Entre os projetos está a tropicalização das alfaces, a introdução de novas resistências em culturas já mais tradicionais, como beterrabas e cenouras, o apoio a soluções novas para culturas tradicionais como o repolho, entre outros.
Panorama das duas décadas
Os vinte anos se passaram rapidinho, segundo Paulo, deixando a vontade de fazer muito mais. “Sempre gostamos de fazer as coisas à nossa maneira, pois somos uma empresa familiar, com valores próprios. Aos poucos fomos ganhando a confiança de tanta gente importante e isso nos enche de orgulho. Ouvir de nossa gente toda a gratidão e o sentimento de família que nutrem pela Bejo é motivo, mais do que suficiente, para acreditar que estamos no caminho certo para muitos outros anos. Temos que agradecer imensamente a todos aqueles que vêm nos acompanhando nessa jornada; há espaço para muito mais gente; venham conosco”, convida.
A Bejo acredita na grandeza do Brasil país e de seu povo. Com perseverança e muito comprometimento, está colhendo os resultados e conquistando a confiança de todos.