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Comercialização de caqui tem queda

Caqui – Créditos: Shutterstock

Os produtores paulistas de caqui relataram que, apesar da expectativa de boa colheita, a comercialização ficou em queda. Os dados fazem parte de levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Com o isolamento devido à pandemia do coronavírus, a demanda pela fruta encolheu. As escolas paralisadas causaram uma redução drástica na procura do caqui, que é oferecido nas merendas escolares. Os agricultores enfrentam dificuldades na comercialização para outros mercados, mesmo com a infraestrutura de logística e abastecimento ativa. E como resultado, a deflação do produto já atinge os dois dígitos.
O fruticultor Cláudio Valco Corrêa, por exemplo, que tem o caqui como a principal atividade agrícola, afirma que a produção deste ano na região de Sorocaba, onde está a sua propriedade, foi recorde. Em cerca de 30 hectares, o produtor colheu mais de 500 toneladas. Ele esperava vender cada caixa de seis quilos da fruta por R$ 20.
“Temos uma boa infraestrutura logística de entrega, um grande canal de comercialização na merenda escolar, Centrais de Abastecimento [Ceasas] e distribuidores. Com o fechamento momentâneo das escolas, não entregamos mais nessa política pública. Desde o dia 13 de abril, a comercialização vem caindo e os preços oferecidos despencando, com uma redução que passa dos 30%”, explica Corrêa à secretaria.
Para o gerente da Cooperativa Agroindustrial APPC, de Pilar do Sul, Elias Issao Onoda, os produtores da região estão passando por dificuldades. Ele relata que a entidade tem cerca de 15 cooperados produtores de caqui, com uma estimativa de produção em torno de 3,5 a 4 mil toneladas.
Já a cidade de Pilar do Sul, município com maior produção na região, tem 35 produtores e uma produção estimada em 7.500 toneladas. Na região de Mogi das Cruzes, maior produtora de caqui do Estado, com 468 propriedades, a produção ficou em 65 mil toneladas em 2020.
“A maioria não está conseguindo comercializar seus produtos, além da baixa nos preços. Ainda não identificamos perdas significativas no campo, mas creio que logo teremos”, pontua Onoda. A entidade criou um delivery para tentar minimizar as perdas, mas o volume de operação ainda é baixo.

Fonte: Dinheiro Rural

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