A demanda por alimento cresce a cada ano devido ao aumento populacional do planeta. Por esse motivo, a necessidade de aprimoramento nos processos de produtividade e de eficiência das lavouras também é crescente. Nesse contexto de melhorias, quando se fala em elevar a qualidade e saúde do solo, nos referimos à capacidade de produzir plantas saudáveis e dar a possibilidade das mesmas expressarem o máximo potencial produtivo previsto pela genética vegetal.
Muitos agricultores já melhoraram essa relação entre solo e planta e colecionam inúmeros pontos positivos e resultados de elevação de qualidade, rentabilidade e produtividade com a adubação biológica feita a partir da Biotecnologia Microgeo®.
“Quando realizamos o melhoramento genético muitas vezes se busca aumentar a produtividade e com isso pode acontecer uma redução de sanidade e de defesa natural das plantas. Para minimizar essa perda na proteção de plantas, nós devemos usar ferramentas que vão ajudar a balancear esse sistema de produção”, explica Luís Eduardo Pessato, Coordenador Desenvolvimento de Mercado da Microgeo.
Pessato detalha que a planta “recruta” os microrganismos que estão presentes no solo e em troca recebem alguns “favores” como a fixação de nutrientes, proteção contra ataques de pragas e doenças patogênicas. Por esse motivo, é importantíssimo regular quais e qual quantidade de microrganismos estão presentes na área. “Pensando na parte de produção vegetal, é preciso haver uma relação sinérgica com os microrganismos que vão desempenhar papéis terceirizando alguns processos. Essa é uma das formas que essa interação ecológica é um ponto positivo para o sucesso da lavoura”, conta.
O pilar biológico é fundamental para manter o equilíbrio no sistema de cultivo e trazer proteção para as plantas em geral. Sem a adubação biológica, o ambiente fica em desequilíbrio e sujeito a maior incidência de pragas e doenças, o que afeta diretamente a produção e a rentabilidade na agricultura. “Um dado interessante é que cerca de 40% dos produtores em geral ainda não adota nenhuma medida conservacionista no sistema de produção e isso afeta diretamente a parte da biologia do solo”, ressalta Pessato.
A adubação biológica garante a biodiversidade na área e maior interação dos microrganismos com as plantas. Além disso, outra forma de auxiliar nesse processo é adotando a rotação de culturas e plantio direto, por exemplo. Quanto mais interferência física, menor a eficiência dos microrganismos no solo. Por isso, o não revolvimento do solo tem ação positiva na parte biológica. É preciso adotar também um manejo consciente para o sucesso na lavoura. Não usar produtos que agridam o perfil do solo, tudo para permitir que os bons microrganismos inseridos no solo pelo Adubo Biológico produzido Microgeo® possam fazer seu papel atuando na criação de uma barreira biológica na rizosfera. Quanto mais microrganismos bons, maior a proteção da planta contra ataques no sistema radicular. Eles competem com os microrganismos maléficos por espaços próximos ao sistema radicular e é uma forma natural de restringir a atuação e o ataque desses indivíduos oportunistas a uma cultura.
A planta recruta esses microrganismos que atuarão na sua defesa e em troca eles vão receber fonte de alimento, que é formado pelos exsudatos radiculares. Além disso, o manejo biológico garante a diversidade dos microrganismos que estarão no solo. “Isso é fundamental, pois além de combater os oportunistas, eles induzem a formação de antibióticos que atuam diretamente contra esses microrganismos invasores. É como uma vacina que faz o efeito de prevenção para planta”, explica o Coordenador de Desenvolvimento de Mercado.
Esse assunto foi tema de um episódio do Podcast Conexão Microgeo. Escute o conteúdo completo no link.