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Cuidados com o limão

Flor de limão – Foto: Arquivo

O período com chuvas mais intensas nas principais regiões produtoras de limão no Brasil começa agora em dezembro e segue até fevereiro. É o momento ideal do qual se recomenda realizar a suplementação via solo dos macronutrientes, (NPK); nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).

A fruta possui três fases muito importantes e cada uma delas tem uma exigência nutricional diferente, são elas: indução floral, pegamento de fruto e enchimento deles. Além disso, os micronutrientes também são muito importantes e estes precisam ser aplicados durante o ano todo.

Para garantir uma boa colheita os produtores além de ficar atentos com a nutrição têm como principais pontos de cuidados aqueles voltados também para o controle de pragas. De acordo com Jairo Oliveira, engenheiro agrônomo na multinacional DVA Agro, merecem atenção os ácaros, as cochonilhas, a larva minadora e Psilideo. “Temos ainda o controle de doenças como: Cancro Cítrico, Gomose e o famoso Greening”, conta.

Pensando em trazer mais um conjunto de soluções ao citricultor, a DVA Agro lança o “Limão +”, um protocolo de tratamento contendo macro e micronutrientes direcionado especificamente para cada etapa de desenvolvimento da cultura. “O foco é manter o equilíbrio nutricional com estímulo ao sistema imunológico das plantas, promovendo o desenvolvimento de hormônios essenciais para se obter a melhor sanidade delas, coloração de fruto e menor ataque de pragas”, destaca Oliveira.

Estas são extremamente prejudiciais ao desenvolvimento da cultura, e com esses cuidados, convertendo em maior produtividade e melhor rentabilidade pela qualidade de frutos.

Diferenciais

O pacote de ferramentas “Limão Mais” é composto pelos produtos: Incentia Foliar Stimulus, Incentia ECO Zinc, Incentia PhytoEco Curpum, Insentia Phosk 60 Plus, Incentia Secuestrum MgMIX e o Incentia Foliar k62 Plus. Eles oferecem os elementos essenciais para promover uma coloração mais acentuada do fruto, como o magnésio, zinco, enxofre e molibdênio.

“Outro ponto importante é que tudo isso sem resíduo, possibilitando a exportação da produção, mercado hoje com melhor remuneração, mas que exige um limão com a casca mais grossa e com a coloração mais escura”, explica o profissional da DVA Agro.

Além disso, ele ressalta que os produtores do estado de São Paulo têm recebido intensas fiscalizações com relação a quantidade de resíduos deixados no fruto. “Nosso programa conta com produtos ecológicos, que permitem o tratamento da planta com zero resíduo, um exemplo disso é o Cuprum, um produto a base de cobre, porém um cobre ecológico com zero resíduo”, completa o engenheiro agrônomo.

Cultura importante para SP

A citricultura contempla além da laranja, a plantação de frutas como a tangerina, a lima ácida e o limão. A atividade chegou ao Brasil através dos portugueses nos estados de São Paulo e Bahia logo após a colonização.

Hoje, o setor por aqui desempenha um papel de liderança mundial, gerando direta e indiretamente milhares de empregos na área rural. O limão é responsável por cerca de 55% dos embarques nacionais, assegurando o retorno de US$ 104,6 milhões ao país em 2019, segundo dados da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

São Paulo é o Estado que mais produz limão no Brasil, com 1.1 milhão de toneladas em 2019, seguido por Minas Gerais (72 mil toneladas) e pela Bahia (65 mil toneladas). O valor da produção no território paulista chegou a R$ 1.1 bilhão em 2020. “As maiores concentrações de plantio ficam em Bebedouro, Matão, Limeira e Votuporanga, sendo que 90% da área corresponde ao plantio de Tahiti e 9% de limão Siciliano”, relata Oliveira.

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A produção mundial de amêndoas subiu de 550 mil toneladas em 2004 para 1,1 milhão de toneladas em 2016, enquanto que, para o mesmo período, a noz-europeia passou de 350 mil para 850 mil toneladas, o pistache de 425 mil para 735 mil toneladas, a castanha-de-caju de 544 mil para 754 mil toneladas, a avelã de 325 mil para 397 mil toneladas, a macadâmia de 26 mil para 54 mil toneladas, a castanha-do-brasil de 27 mil para 28 mil toneladas, e a noz-pecã evolui de 68 mil toneladas em 2004 para 118 mil toneladas em 2016.

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