A destruição de soqueiras é uma prática indispensável para a viabilidade da cotonicultura e ela vem se destacando nas principais áreas de cultivos, nos estados do Mato Grosso, Goiás e Bahia, além da região do MAPITO, formada por Maranhão, Piauí e Tocantins, que teve um crescimento considerável da área plantada.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que a destruição de soqueiras é uma medida crucial para o combate de doenças e pragas como o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), principal praga do algodoeiro, além de ser vital para a redução de custos da produção de algodão no Brasil.
“É uma prática importante principalmente no cerrado brasileiro, que resgatou o país da condição de importador para a de exportador. Um fenômeno alcançado graças ao esforço conjunto de produtores, técnicos, pesquisadores e empresas privadas na geração e transferência de novas tecnologias que aperfeiçoaram o sistema produtivo”, pontua Carvalho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o Brasil exportará 2,93 milhões de toneladas de algodão na safra 2024/2025, o que representaria um aumento de 2,73% em relação ao ciclo anterior. Além do crescimento da produção na região do MAPITO, o Mato Grosso se transformou em uma das mais importantes áreas de produção do algodão no Brasil e ocupa, atualmente, a primeira posição em área cultivada e produtora. A Bahia apresentou o maior crescimento médio anual em área e produção, desde os anos 2000.
A importância da destruição de soqueiras
A destruição das soqueiras é essencial para eliminar os restos culturais deixados após a colheita do algodão em caroço utilizando métodos químicos, mecânicos ou ambos, em conjunto. Além de viabilizar o vazio sanitário do algodão, essa prática contribui para:
- Reduzir as populações de bicudo-do-algodoeiro, controlando seu ciclo reprodutivo e minimizando as perdas na safra subsequente;
- Diminuir a ocorrência de tigueras de algodão, plantas voluntárias que servem como hospedeiras para pragas e doenças.
Terrad’or: solução inovadora no manejo da cotonicultura
O herbicida Terrad’or, da Ourofino Agrociência, tem se destacado como uma ferramenta indispensável no manejo sustentável da cotonicultura. Desenvolvido com o ingrediente ativo tiafenacil, Terrad’or inibe a PROTOX, oferecendo alta eficiência na pré-colheita do algodão e na eliminação das soqueiras. A atuação do produto é estratégica no combate ao bicudo-do-algodoeiro, promovendo um controle mais assertivo e facilitando a manutenção do vazio sanitário.
“Combinando a destruição de soqueiras e soluções inovadoras como Terrad’or, a cotonicultura brasileira segue fortalecendo sua posição como referência mundial. Essa abordagem integrada é uma peça-chave para garantir a sanidade dos trabalhos, a produtividade das safras futuras e o desenvolvimento sustentável do setor”, afirma Carvalho.
Sobre a Ourofino Agrociência
A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira, fabricante de defensivos agrícolas, com 14 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 200 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve produtos, serviços e tecnologias com base nas caraterísticas do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site www.ourofinoagro.com.br.