A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) vai apresentar os novos equipamentos da agroindústria de azeite, durante a programação do Azeitech, que ocorre no próximo dia 2 de fevereiro, no Campo Experimental da Empresa em Maria da Fé.
A modernização do lagar foi possibilitada com recursos do edital PPE 00049/21 da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede)/ Fapemig. “Esta foi uma oportunidade fundamental para a EPAMIG e para os programas de Pesquisa da Empresa, uma vez que possibilita a liberação de valores maiores do que dos editais comuns. No nosso caso do programa de Olivicultura pudemos propor, e foi aprovada, a compra de equipamentos mais modernos e potentes, que nos possibilitam ter tecnologia similar a dos principais lagares da região”, assegura o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da EPAMIG, Luiz Fernando de Oliveira.
De acordo com o pesquisador, o projeto contemplou valores próximos a R$2 milhões para a compra de máquina extratora, lavadores de garrafa, rotuladores, tanques e mesas de inox, e equipamentos de laboratório. “A nova extratora tem capacidade para processar 250kg de azeitona por hora. Enquanto a anterior, modelo de 2010, tem capacidade para 100kg por hora. Isso vai permitir executar mais que o dobro de trabalho em menos da metade do tempo. Além disso, o novo equipamento tem uma centrifuga vertical responsável por eliminar o resíduo de água e partículas sólidas antes da fase de decanter, o pode melhorar e muito a qualidade do nosso azeite”, informa.
A máquina extratora foi adquirida da catarinense Fast Indústria. “Temos que ressaltar que essa é uma tecnologia desenvolvida no Brasil por uma empresa que é parceira no desenvolvimento do trabalho, temos na EPAMIG várias trocas de experiências com eles para o desenvolvimento de pesquisas”, acrescenta Luiz Fernando. “Tenho certeza de que esse novo equipamento vai agregar mais qualidade ao azeite produzido pela EPAMIG e aos serviços que ofertamos aos produtores que ainda não possuem seus lagares”, completa.
O novo maquinário inclui também uma rotuladora e novos equipamentos para as análises laboratoriais. “O produtor que optar por processar suas azeitonas conosco, poderá sair daqui com o seu produto envasado e rotulado. Além disso, pode obter um laudo físico-químico do azeite. Nosso laboratório é equipado para realizar desde as análises da matéria prima (ponto de maturação ideal para a colheita), até a qualidade do produto final”, finaliza Luiz Fernando.